COTIDIANO
Fim da Manzuá gera polêmica
A Operação Manzuá foi criada para combater a entrada de criminosos na Paraíba.
Publicado em 02/06/2013 às 11:47
A Operação Manzuá atuava principalmente com abordagens nas áreas de saída do Estado. O fim da Operação ainda é motivo de polêmica e para a Associação dos Oficiais da Polícia Militar (Aspol), as fronteiras da Paraíba ficaram desprotegidas e mais vulneráveis à criminalidade. Além disso, a Associação aponta que o número de policiais é insuficiente para garantir a segurança nas áreas de divisa.
A Operação Manzuá foi criada para combater a entrada de criminosos na Paraíba. Na opinião do presidente da Aspol, Francisco de Assis Silva, a decisão do estado em desativar a Operação foi equivocada.
“Nós precisaríamos de 18 mil policiais para garantir a segurança na Paraíba, enquanto que nós temos hoje apenas metade. Foi um equívoco do governo desativar a Manzuá e usar o efetivo em outros serviços”, defendeu.
Sobre o argumento da Seds em desativar a Manzuá porque a operação funcionava em pontos fixos, já conhecidos pelos criminosos, Francisco de Assis acredita que a Manzuá dava resultados positivos e que o novo modelo de policiamento deveria ter sido um reforço na operação. “Essa alegação da Secretaria de Segurança foi fora do contexto constitucional, porque a presença da Manzuá inibia o crime”, criticou o policial.
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