COTIDIANO
Foragido do sequestro da irmã de Hulk é preso no RN
Prisão acontece quase 11 anos após o sequestro da irmã de Hulk, que aconteceu em 2012. José Eliton de Melo Santos, preso neste domingo, teria sido convencido por Angélica a libertá-la.
Publicado em 10/07/2023 às 10:42
Um dos condenados pelos sequestro da irmã do jogador de futebol Hulk, do Atlético Mineiro e da seleção brasileira, foi preso neste domingo (9), no Rio Grande do Norte. A prisão acontece quase 11 anos após o crime, que aconteceu em 2012. José Eliton de Melo Santos, preso neste domingo, teria sido convencido por Angélica a libertá-la.
Os policiais militares cumpriram um mandado de prisão expedido pela Vara de Execuções Penais de Campina Grande, na Paraíba. A prisão foi realizada pela equipe das Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicleta (Rocam) na praia de Porto do Mangue, no Oeste potiguar, onde o homem se encontrava após ter sido declarado foragido da justiça.
Após a prisão, o homem foi levado até a delegacia regional de Mossoró, também na região Oeste. A PM não detalhou informações sobre como se deu a localização do foragido.
Segundo dados do banco nacional de mandados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), José Eliton de Melo Santos, que tem 35 anos, tinha mandado de prisão aberto para cumprimento de pena de 5 anos 6 meses em regime fechado, por sequestro. Na época do crime, ele trabalhava como vigia.
Relembre o sequestro da irmã de Hulk
O sequestro da irmã de Hulk, Angélica Aparecida Vieira de Souza, aconteceu no dia 6 de novembro de 2012 em Campina Grande. Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime foi arquitetado pelo proprietário de um restaurante localizado no bairro da Liberdade, onde a vítima estagiava. Na época, Hulk jogava na Rússia.
Segundo a denúncia, ele teria induzido a vítima a acompanhá-lo para assistir a uma palestra, mas acabou levando-a para uma casa de recepções que fica no bairro do Catolé, onde já estavam três sequestradores, que encapuzaram a nutricionista e seguiram com ela para o cativeiro, na rua Honorato da Costa Agra, no mesmo bairro.
Ainda segundo a denúncia, a nutricionista Angélica Aparecida, no dia seguinte, convenceu José Eliton a libertá-la sob a promessa de compensá-lo com a cota que lhe seria devida por sua participação no sequestro. O plano do grupo era de exigir da família da vítima R$ 300 mil pelo resgate.
José Elinton disse que era cliente do restaurante e conhecido de Élio, proprietário de um restaurante. Durante uma conversa, acabou querendo participar do crime porque estava passando por dificuldades financeiras por conta de dívidas. Foi ele quem resolveu libertar Angélica do cativeiro.
Passadas 24 horas da libertação da nutricionista, José Eliton telefonou para Angélica Aparecida exigindo o dinheiro prometido. No local marcado para a entrega do dinheiro, ele acabou sendo surpreendido e preso pela polícia. A partir de então, os demais sequestradores foram localizados e capturados.
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