COTIDIANO
Fotógrafo é indiciado por morte da professora Briggida
Inquérito foi concluído e será remetido hoje para a 1ª Vara do Tribunal do Júri
Publicado em 05/07/2012 às 7:40
A delegada de homicídios Júlia Valesca indiciou o fotógrafo Gilberto Stuckert Neto como o autor do homicídio da professora universitária Briggida Roseli de Azevedo Lourenço, de 28 anos, assassinada no dia 19 de junho desse ano em João Pessoa.
O inquérito foi concluído e será remetido hoje para a 1ª Vara do Tribunal do Júri na capital, mas a polícia continua as buscas pelo acusado, que está foragido desde o dia do homicídio.
A delegada Júlia Valesca, responsável pelas investigações, explicou que não há dúvidas de que o assassinato tenha sido praticado pelo ex-marido da vítima. “De acordo com os depoimentos, desde o início ele confessou à própria família e à mãe da vítima que praticou o crime. Os exames e o laudo cadavérico também trazem provas contra ele”, reforça.
A polícia ainda aguarda a liberação das imagens do circuito interno de câmeras do aeroporto Castro Pinto, em Bayeux, na Região Metropolitana de João Pessoa, para analisar se há possibilidade do acusado ter saído da Paraíba.
Segundo Júlia Valesca, desde o início das investigações a polícia paraibana pediu apoio à Polícia Civil de Pernambuco e à Polícia Federal para ajudar nas buscas do acusado. “A Polícia Federal já nos comunicou que não houve nenhum embarque recente em nome do acusado. Então, se ele tiver fugido de avião, utilizou documentos falsos. Se isso tiver acontecido, ele responderá por mais um crime”, explicou.
Os familiares da professora acompanham as investigações e acreditam que o acusado ainda esteja no estado.“Ele está demonstrando que não está arrependido do que fez. Isso só mostra que ele está agindo como um criminoso. Com certeza ele está recebendo a ajuda de alguém”, disse Joselito Lourenço, irmão de Briggida. O JORNAL DA PARAÍBA tentou contato com a defesa do acusado, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta.
RELACIONAMENTO
Briggida Roseli de Azevedo Lourenço era professora do curso de Arquivologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e foi encontrada morta com indícios de enforcamento no apartamento onde morava, no bairro dos Bancários, na capital.
Segundo a polícia, o assassinato teria sido motivado porque a professora não quis reatar o relacionamento com o fotógrafo.
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