icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

Gal ao vivo. É massa! E é real!

Publicado em 11/02/2019 às 6:48 | Atualizado em 30/08/2021 às 23:36

Sou filha de todas as vozes Que vieram antes Sou mãe de todas as vozes Que virão depois


				
					Gal ao vivo. É massa! E é real!

No segundo semestre de 2018, Gal Costa lançou A Pele do Futuro.

O CD, só com músicas inéditas, tem uma conexão com a black music dos anos 1970.

É, a um só tempo, retrô e contemporâneo.

Um grande disco!

O show A Pele do Futuro, que vimos sábado (09) em João Pessoa, tem no set list seis das 13 músicas do CD.

Elas dialogam com um repertório de sucessos de Gal. Canções dos anos 1960, 70 e 80.

Há, entre elas, um ou outro lado B (Mamãe Coragem, Lágrimas Negras), mas predominam os hits.

Essas canções todas atravessaram o tempo. Algumas têm 50 anos.

Gal vai buscá-las no passado e as traz para o presente, atualiza a sonoridade delas.

Essa conversa do passado com o presente, do público com a sua memória, faz a gente pensar no papel desempenhado por esses grandes artistas (autores, intérpretes) da geração à qual Gal pertence.

Gal é uma dama da canção. Tem 73 anos, mais de 50 dedicados à música popular.

Vê-la ao vivo é sempre incrível.

Nos últimos anos, ela deu uma mexida na carreira. Isso ocorreu a partir do disco Recanto, feito em parceria com Caetano Veloso. Depois vieram Estratosférica e A Pele do Futuro. Todos se converteram em excelentes shows.

O show A Pele do Futuro tem uma pegada rocker. Os primeiros acordes da guitarra de Pedro Sá e o peso da banda arregimentada pelo baterista Pupillo já indicam.

Não se assuste pessoa/se eu lhe disser que a vida é boa.

Ou: Enquanto eles se batem/dê um rolê.

Dê um Rolê, o impactante número de abertura, nos remete tanto aos Novos Baianos quanto à Gal de Fa-tal, lá do começo dos anos 1970. Tanto falava ao Brasil de 1971 quanto a este agora de 2019.

Sua Estupidez, de Roberto & Erasmo, é sempre tocante na voz de Gal, que, dessa vez, incorpora outra da dupla (As Curvas da Estrada de Santos) ao repertório.

Das canções novas, Viagem Passageira, de Gilberto Gil, é a mais bela.

A Pele do Futuro é rock, é pop, é disco. E termina, já no bis, com um irresistível medley carnavalesco (Bloco do Prazer, Balancê, Massa Real, Festa do Interior) .

Gal Costa ao vivo é massa e é real!

Imagem

Silvio Osias

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp