COTIDIANO
Gesipe abre sindicância para apurar irregularidades
Sindicância começou um dia após a rebelião promovida pelas 19 detentas da cadeira pública feminina de Cajazeiras.
Publicado em 01/10/2011 às 6:30
A gerência do Sistema Penitenciário da Paraíba (Gesipe) abriu na manhã de ontem, uma sindicância para apurar denúncias de irregularidades na cadeia pública feminina de Cajazeiras, no Sertão paraibano. A sindicância começou um dia após a rebelião promovida pelas 19 detentas da unidade, que queimaram colchões para pedir a permanência da diretora Graça Abreu. Ela está sendo investigada após ter tentado impedir a revista numa detenta que estava com celular escondido na vagina.
O coronel José Cláudio do Nascimento, gerente da Gesipe, viajou na manhã de ontem para Cajazeiras para apurar o caso. Ele se reuniu com a direção da cadeia e com o juiz das execuções penas. As detentas serão ouvidas e a sindicância deverá ser concluída em até 30 dias.
A rebelião começou por volta das 17h da última quinta-feira e só terminou a chegada de reforço da Polícia Militar. De acordo com a PM, elas alegaram que a saída da diretora iria causar ‘mal-estar’ entre as detentas, já que Graça Abreu seria ‘querida por todas’.
O juiz da vara de Execuções Penais de Cajazeiras, Djacir Alves, esteve no local para negociar com as detentas e garantiu que vai averiguar se a diretora terá condições de permanecer no cargo.
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