icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

Gordura localizada eleva risco de coágulos

Para chegarem aos resultados, os cientistas acompanharam 27.178 homens e 29.876 mulheres entre 50 e 64 anos por dez anos.

Publicado em 08/11/2009 às 9:46

Gabriela Cupani
Do Jornal da Paraíba

O acúmulo de gordura na barriga ou nos quadris em pessoas de peso normal aumenta o risco de tromboembolismo venoso (formação de coágulos nas veias que podem se desprender e chegar até os pulmões). O dado é de um estudo dinamarquês publicado no periódico “Circulation’’.

Essa relação foi encontrada tanto em homens quanto em mulheres. “Mas, como a variação da circunferência abdominal é maior nos homens e a dos quadris é maior nas mulheres, o excesso na barriga dá mais informações sobre o risco em homens e, nos quadris, nas mulheres’’, disse a pesquisadora Marianne Severinsen, uma das autoras do estudo.

“A importância da distribuição da gordura no risco do tromboembolismo venoso não havia sido avaliada até aqui’’, afirma a pesquisadora.

AVALIAÇÃO

Para chegarem aos resultados, os cientistas acompanharam 27.178 homens e 29.876 mulheres entre 50 e 64 anos por dez anos. Eles avaliaram medidas como peso, índice de massa corporal e circunferência abdominal e dos quadris.

“Encontramos uma diferença estatisticamente significante entre todas as medidas de obesidade e a ocorrência de tromboembolismo venoso sem causa definida’’, afirma a pesquisadora Severinsen.

Por isso, os resultados do estudo também reforçam que a obesidade, independentemente de onde está localizada, aumenta o risco da doença.

E um dado muito interessante. Esse resultado se manteve mesmo após o ajuste de dados como fumo, prática de atividade física, hipertensão, diabetes, colesterol e uso de terapia de reposição hormonal, que poderiam interferir na conclusão.

Para os autores, os resultados devem ajudar os médicos a melhorar a avaliação de risco, para assim evitar este tipo de problema. No entanto, outros estudos precisam explicar o mecanismo por trás dessa associação.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp