COTIDIANO
Governo da Líbia liberta advogada australiana
Governo matém preso outros três integrante do Tribunal Penal Internacional (TPI) por suspeita de espionagem.
Publicado em 13/06/2012 às 8:00
Cinco dias depois de prender quatro integrantes do Tribunal Penal Internacional (TPI) por suspeita de espionagem, o governo da Líbia anunciou a libertação de uma das mulheres detidas. O porta-voz do governo líbio, Mohamad al Hereizi, informou ontem que a advogada australiana Melinda Taylor, do TPI, será libertada. Porém, condicionou a libertação dela à revelação do paradeiro de um dos ajudantes do filho do ex-presidente Muammar Khadafi. Informações da Agência Brasil.
Taylor foi detida no dia último dia 7 com mais três integrantes do TPI, inclusive uma mulher que era sua intérprete, o advogado espanhol Esteban Peralta e um assessor. Eles estão na prisão de Zintan, a 180 quilômetros de Trípoli, a capital líbia.
A advogada australiana é acusada de trocar documentos não autorizados, ao se reunir com Seif Al Islam, filho do ex-presidente Muammar Khadafi. O TPI quer julgar o filho de Khadafi por crimes contra a humanidade, mas as autoridades da Líbia exigem que o julgamento seja conduzido por elas no país.
De acordo com Hereizi, Taylor será libertada se revelar o paradeiro de Mohammed Ismail, ajudante de Seif Al Islam.
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