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COTIDIANO

Governo Federal expulsou 36 servidores por corrupção na PB

Somando números de todos os estados, em quatro anos, 1.784 foram explulsas por corrupção. Rio de Janeiro (297) teve mais expulsos, seguido pelo Distrito Federal (215).

Publicado em 13/01/2011 às 20:34

Da Redação
Com Ascom da AGU

Trinta e seis servidores federais foram expulsos da Administração Pública por corrupção na Paraíba nos últimos quatro anos. Este dado faz parte do último levantamento realizado pela Controladoria-Geral da União (CGU), que consolida as informações sobre demissões, destituições de cargos comissionados e cassações de aposentadorias aplicadas a servidores públicos do Poder Executivo Federal.

Clique e veja o relatório

Somando números de todos os estados, em quatro anos, 1.784 foram explulsas por corrupção. Rio de Janeiro (297) teve mais expulsos, seguido pelo Distrito Federal (215). Sergipe e Tocantins tiveram menos servidores expulsos, com 9 cada. No entanto, é preciso lembrar que estes são valores absolutos e portanto, para se ter uma melhor ideia de como isso influencia em cada estado é necessário saber quantos são os funcionários de cada estado e fazer a proporção. (Veja mais números na tabela ao lado ou no relatório)

Já considerando todos os estados do Brasil e ampliando o apanhado para oito anos, o combate à corrupção e à impunidade na Administração Pública levou o Governo Federal a aplicar punições expulsivas a 2.969 agentes públicos por envolvimento em práticas ilícitas, entre janeiro de 2003 e dezembro de 2010. Do total de penas expulsivas no período, as demissões somaram exatos 2.544 casos; as destituições de cargos em comissão, 247, e as cassações de aposentadorias, 178.

Somente no ano de 2010, foram 521 os servidores penalizados por práticas ilícitas no exercício da função, o que representa um aumento de (18,94%) em relação ao ano anterior (2009), que apresentou um total de 438 agentes públicos expulsos do serviço público. O principal tipo de punição aplicada em 2010 também foi a demissão, com 433 casos. Foram aplicadas ainda 35 penas de cassação de aposentadoria e 53 de destituição de cargo em comissão.

No acumulado dos últimos oito anos (2003 a 2010), o principal motivo das expulsões foi valer-se do cargo para obtenção de vantagens, respondendo por 1.579 casos, o que representa (33,48%) do total. A improbidade administrativa vem a seguir, com 933 casos, e as situações de recebimento de propina somaram 285 e os de lesão aos cofres públicos, 172.

A intensificação do combate à impunidade na Administração Pública Federal é uma das diretrizes do trabalho da Controladoria-Geral da União, que coordena o Sistema de Correição da Administração Pública Federal.

Imagem

Jornal da Paraíba

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