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COTIDIANO

Grupo acusado de fraudes contra o INSS pode ter atuação em PE

Delegado responsável pelo inquérito ouviu pela primeira vez a advogada Dilza Egídio de Oliveira, apontada como chefe do grupo. Foco é verficar ramificações do crime em PE.

Publicado em 25/03/2010 às 8:27

João Paulo Medeiros
Do Jornal da Paraíba

Um dia depois de deflagrar a ‘Operação Delict’ (delito em latim), que resultou na prisão de uma advogada e na investigação de um grupo apontado como responsável por aplicar golpes em aposentados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), equipes da Polícia Federal (PF) e da Força-Tarefa Previdenciária deram início na manhã da quarta-feira (24) à análise de documentos, computadores e objetos apreendidos durante a ação.

O delegado responsável pelo inquérito, Rodrigo Carvalho, também ouviu pela primeira vez a advogada Dilza Egídio de Oliveira, apontada como chefe do grupo.

Ele adiantou que “nesse primeiro momento” as apurações vão focalizar a existência dos golpes em municípios paraibanos, mas a polícia também deverá investigar se o grupo agia em cidades pernambucanas.

“O foco principal é a Paraíba, mas ela tem um escritório de advocacia na cidade de Caruaru, em Pernambuco, e vamos posteriormente verificar essa situação para vermos se acontecia o mesmo por lá também”, disse Rodrigo Carvalho.

Segundo as investigações preliminares da Polícia Federal, o grupo atuava nos municípios de Campina Grande, João Pessoa, Itabaiana, Natuba e Salgado de São Félix e apenas em 2009 teria provocado um prejuízo de R$ 287 mil a pelo menos 40 vítimas de João Pessoa e Campina Grande.

O delegado informou que está aguardando informações solicitadas junto à Justiça Federal, onde a jurista teria cerca de 1.500 ações ajuizadas na Justiça Federal em nome de possíveis beneficiários. Rodrigo Carvalho não descartou novas prisões e disse que vai ouvir os oito suspeitos, inclusive um vereador da cidade de Salgado de São Félix, e supostas vítimas dos golpes nos próximos dias.

“Existe a possibilidade de que mais pessoas sejam presas. O grupo atuava de forma descarada, não tinham nenhuma reserva. Ficava evidente que as pessoas estavam sendo prejudicadas. E as vítimas só descobriam após tomarem conhecimento de que não tinham recebido o dinheiro”, reforçou o delegado.

Durante a ‘Operação Delict’ foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão.

De acordo com a Polícia Federal, o grupo agia sob o comando de Dilza Egídio, que é apontada como responsável por convencer agricultores a entrar na Justiça Federal e requerer suas aposentadorias. Quando estes venciam a causa, passavam a receber o benefício e tinham direito também a uma Requisição de Pequeno Valor (RPV), referente a valores retroativos.

A advogada, contudo, não repassava a RPV e ficava com o dinheiro. Ainda conforme a polícia, a advogada é suspeita de ingressar com pedidos de empréstimos consignados cujas parcelas eram descontadas em folha, utilizando documentos das vítimas, que eram prejudicadas com golpes de em média R$ 7 mil a R$ 8 mil.

A advogada, que foi detida em um de seus escritórios, localizado na avenida Marquês do Herval, no edifício Lucas no Centro de Campina Grande, deverá responder pelos crimes de falsidade ideológica, patrocínio infiel, apropriação indébita, estelionato, fraude e formação de quadrilha. Ela continua presa em João Pessoa.

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Jornal da Paraíba

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