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COTIDIANO

Grupo criminoso é suspeito de usar ‘laranjas’ para enviar dinheiro do tráfico para empresas

Investigação identificou rede de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, com uso de empresas fantasmas e “laranjas” para ocultar valores.

Publicado em 17/12/2025 às 12:31


				
					Grupo criminoso é suspeito de usar ‘laranjas’ para enviar dinheiro do tráfico para empresas
Divulgação

O grupo criminoso, que foi alvo da Operação Colheita na manhã desta quarta-feira (17), movimentou cerca de R$ 65 milhões em apenas 1 ano. A Polícia Civil suspeita que o dinheiro tenha origem no tráfico de drogas. As investigações também apontam que os valores eram enviados por “laranjas” para empresas na fronteira do Brasil e para criminosos ligados ao tráfico.

Durante um ano de investigação, a polícia afirma ter identificado uma ampla rede criminosa estruturada para o tráfico de entorpecentes. As apurações também indicam que as pessoas usadas como laranjas não tinham renda condizente com os valores movimentados.

O delegado Vitor Melo, responsável pela operação, afirmou à TV Cabo Branco que as polícias de outros estados que cumprem mandados de busca e apreensão em empresas investigadas já estão retornando resultados e apontando que muitas delas são fantasmas. A ação também aconteceu na Bahia, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

As investigações tiveram início em 2024 e avançou após a prisão de um homem conhecido como “Júnior Pitoco”, em dezembro do ano passado, em um apartamento de luxo na cidade de São Paulo. Ele é suspeito de comandar o tráfico de drogas em comunidades de João Pessoa.

Mandados em cinco estados

Na manhã desta quarta-feira, a Polícia Civil cumpriu 35 mandados de busca e apreensão em cinco estados do país: Paraíba, Bahia, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Outras 12 pessoas foram presas por mandado de prisão, além de duas em flagrante, com dois mandados ficando em aberto. Também foram apreendidas três armas de fogo, dinheiro em espécie e seis veículos.

Além das prisões, a Justiça também determinou o bloqueio de bens e valores contra 20 investigados. O delegado Vitor Melo, que comanda as investigações, afirmou que ainda não é possível saber quanto em dinheiro foi bloqueado dos suspeitos porque os bancos ainda devem comunicar os valores encontrados em cada conta.

Segundo a Polícia Civil da Paraíba, os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba; Salvador e Camaçari, na Bahia; Campo Grande, no Mato Grosso do Sul; Criciúma, em Santa Catarina; além de São Paulo, Guarulhos, Santo André, Araçatuba e Monções, no estado de São Paulo.

A Operação Colheita foi realizada pela Polícia Civil da Paraíba e pelo Ministério Público Estadual, com atuação da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), da Unidade de Inteligência Policial (Unintelpol) e apoio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).

Imagem

Jornal da Paraíba

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