COTIDIANO
Guilherme Almeida e Batinga perdem mandato por infidelidade
Com votação de 4 a 2 contra Guilherme e 3 a 2 contra Batinga, a Assembleia Legislativa deve ter dois novos deputados em breve: Alexandre Urquiza e Tonquinho Figueiredo.
Publicado em 03/05/2010 às 22:11 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:36
Maurício Melo
e Bartolomeu Honorato
Mais dois deputados perderam o mandato por infidelidade partidária nesta segunda-feira (3). Guilherme Almeida e Carlos Batinga foram julgados pelo Tribunal Regional Eleitoral e não conseguiram convencer a corte de que seu antigo partido, o PSB, teria mudado de postura ideológica.
No caso de Guilherme, votaram pela cassação o relator do processo Carlos Antônio Sarmento, Manoel Soares Monteiro, João Ricardo Coelho e Newton Vita. Foram contra a cassação os juízes Carlos Neves da Franca Neto e de Alexandre de Luna Freire, deixando o placar em 4 a 2.
Já no caso de Batinga, que seguiu a mesma linha de discussão, inclusive com o mesmo juiz relator, Carlos Sarmento, não tinha como ter resultado diferente. O relator, que votou pela cassação foi seguido pelos desembargadores Manoel Monteiro e Genésio Gomes Pereira Filho. Contra ficaram, novamente, Carlos Neves e Alexandre de Luna Freire. Os demais se abstiveram.
Segundo o advogado do PSB, Ricardo Sérvulo, uma vez que os cargos foram considerados vagos, os suplentes Alexandre Urquiza e Tonquinho Figueiredo devem assumir as vagas na Assembleia Legislativa. No entanto, mais uma novela parece estar no início. Já que de um lado a advogada do PSC, Gabriella Rollemberg, garante que uma das vagas é de Nadja Palitot, e de outro Sérvulo diz que não. "Quando Nadja deixou o partido perdeu o direito sobre a vaga", disse.
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