COTIDIANO
Homem é assassinado em feira em João Pessoa
Atingido pelos golpes, a vítima ainda tentou caminhar em busca de socorro, mas faleceu entre os bancos da feira.
Publicado em 29/12/2011 às 8:00
Um homem foi assassinado a golpes de facadas na madrugada de ontem, no Mercado Público do bairro do Rangel, em João Pessoa. Atingido pelos golpes, a vítima ainda tentou caminhar em busca de socorro, mas faleceu entre os bancos da feira.
Conforme os comerciantes do Mercado, Joseval Galdino da Silva, de 33 anos, era conhecido por ‘Papudinho’ e não tinha envolvimento com drogas. Comerciantes reclamam da insegurança no local.
A vendedora de frutas Sebastianita Caetano revelou que a vítima era alcoólatra e que após beber com algumas pessoas disse que iria para outro local da feira. “O vigilante só ouviu o barulho de pessoas correndo e logo após já encontrou ele morto,” explicou a comerciante. Uma prima da vítima afirmou que ele vivia nas ruas, não tinha filhos ou esposa e não estava recebendo ameaças.
O crime será investigado pela Delegacia de Homicídios da capital, mas por enquanto nenhum suspeito foi detido.
Os comerciantes do Mercado Público do Rangel reclamam da falta de iluminação e segurança no local. À noite, os bancos da feira são utilizados por pessoas que passam o dia inteiro ingerindo bebendo alcoólica e usam o local para dormir.
“No local do crime não tem iluminação alguma. A gente não consegue visualizar nada. Meu banco já foi arrombado duas vezes em apenas três meses. Os policiais fazem as rondas passam de viatura e até descem e entram na feira mas quando eles saem a insegurança volta,” afirmou Sebastianita Caetano. A segurança do local é feita por um vigilante pago pelos comerciantes.
Administradora do mercado, Eunice de Araújo explicou que não pode evitar que o espaço seja utilizado durante a noite já que a área é aberta e seria complicado controlar a entrada de pessoas. Para ela, o problema principal é a ingestão de bebidas alcoólicas. “Eles bebem e depois brigam entre si e infelizmente a gente não possui meios para proibir isso. Nós já trocamos as lâmpadas, mas eles quebram durante a noite,” disse a administradora.
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