Homem é executado por falsos policiais

Arrastado do interior da sua residência e assassinado com vários tiros em uma calçada. Foi dessa forma que Eduardo da Silva Santos, de 19 anos, foi executado, por volta das 3h da madrugada de ontem, na comunidade Recanto do Poço, em Cabedelo, na Região Metropolitana de João Pessoa. No local, de ruas estreitas e marcadas pela violência, os moradores temem falar sobre o crime, por medo de também se tornarem vítimas.

Segundo informações da 7ª Delegacia Distrital, a vítima era ex-presidiária e estava dormindo ao lado de sua companheira e uma enteada, quando cinco homens invadiram a residência. Os criminosos afirmaram ser policiais, arrastaram o homem para a rua e o assassinaram com um tiro no pescoço e dois no ombro.

Conforme o relatório da Polícia Civil, o crime foi praticado possivelmente por membros de gangues rivais a que a vítima pertencia. Apesar de ter presenciado o crime, a companheira de Eduardo da Silva afirmou não reconhecer os suspeitos, que por enquanto não foram identificados. A mulher irá comparecer à 7ª DD, para prestar esclarecimentos sobre o crime e apontar indícios que possam auxiliar nas investigações.

Na manhã de ontem, o corpo de um homem foi encontrado dentro de um veículo, no bairro Marcos Moura, em Santa Rita, na Grande João Pessoa. De acordo com a assessoria de imprensa do 7º Batalhão de Policia Militar, José Roberto, de aproximadamente 50 anos, foi executado a tiros, por dois homens que estavam em uma moto Broz de cor vermelha. Por enquanto nenhum dos suspeitos foi detido, porém um deles já foi identificado.

“Testemunhas afirmaram que os tiros foram disparados pelo proprietário de um depósito de construção. A guarnição está fazendo várias buscas em todo o bairro para tentar localizar e prender os responsáveis pelo homicídio,” disse o sargento Adílson Morais.

A vítima residia no bairro onde o crime aconteceu e era apenado do regime semiaberto do presídio Padrão de Santa Rita, onde cumpria pena por tráfico de drogas. Ainda conforme o 7º BPM, José Roberto era companheiro de cela de um outro albergado assassinado.