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COTIDIANO

Homem mais alto do Brasil, Ninão amputa perna por causa de infecção

Cirurgia foi realizada no Hospital Antônio Targino, em Campina Grande, e durou cerca de 3 horas.

Publicado em 08/12/2021 às 6:35


                                        
                                            Homem mais alto do Brasil, Ninão amputa perna por causa de infecção

O homem mais alto do Brasil, Joelison Fernandes da Silva, que mede 2,37 metros, amputou a perna direita na noite da terça-feira (7). A cirurgia foi realizada no Hospital Antônio Targino, em Campina Grande, e durou cerca de 3 horas. De acordo com o cirurgião vascular Willamax Oliveira, ocorreu tudo bem no procedimento.

>Motivos que levam Ninão a amputar perna 

>Por causa de agravamento no quadro de saúde, Ninão antecipou cirurgia

Agora, após quase uma década do início dos sintomas da infecção, o paraibano não consegue andar nem ficar de pé. Para se locomover e realizar as atividades básicas do cotidiano, ele conta com o auxílio de uma cadeira de rodas.

A cirurgia foi antecipada por conta de um agravamento da infecção e representa alívio para Ninão, que vai deixar de sentir dores e terá as complicações de saúde reduzidas.

“Vai melhorar a questão de não sentir dor. Vai ter algumas dificuldades, mas em compensação, não vou estar sentindo dores. E isso é o mais importante”, explicou o gigante, como o paraibano também é conhecido.

Ninão ganhou prótese que vai ajudá-lo a voltar a andar

Para voltar andar e realizar outras atividades como trabalhar, Ninão vai precisar uma prótese. De acordo com ele, um morador de João Pessoa doou o equipamento.

Os recursos, arrecadados em uma campanha realizada pela internet, serão utilizados por ele nos cuidados pós-cirúrgicos.

“Quero agradecer mais uma vez a todos que abraçaram essa causa pra tentar me ajudar de alguma forma. Minha palavra de hoje, pra todos vocês, é de muita gratidão”.

Desde que se locomove em uma cadeira de rodas, ele não consegue trabalhar, e lamenta pelas oportunidades perdidas. Antes da infecção, ele costumava fazer comerciais e era convidado para participar de eventos pelo país inteiro.

Atualmente, o paraibano mora com a esposa. A renda do casal corresponde a um salário mínimo, da aposentadoria que ele recebe desde 2012, e de alguns trabalhos de decoração que a companheira dele faz. As doações dos amigos também têm auxiliado.

Imagem

Jornal da Paraíba

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