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COTIDIANO

Hytalo Santos: MP dá parecer contra liberdade de influenciador suspeito de explorar menores

No pedido de revogação da prisão preventiva, a defesa afirma que a decretação carece de fundamentos. Justiça já negou liminar no habeas corpus

Publicado em 22/08/2025 às 12:44 | Atualizado em 22/08/2025 às 13:55


				
					Hytalo Santos: MP dá parecer contra liberdade de influenciador suspeito de explorar menores
MP pede na Justiça para que Hytalo Santos perca acesso às redes e não tenha contato com menores - Foto:. Bruna Couto

O Ministério Público da Paraíba emitiu parecer contrário ao habeas corpus apresentado pela defesa do influenciador Hytalo Santos e do marido dele, Israel Nata Vicente, conhecido como Euro. A Justiça da Paraíba negou uma liminar neste mesmo pedido no final de semana.

O casal está preso desde sexta-feira (15). Os dois são investigados por suposta exploração e exposição de adolescentes, utilização indevida da imagem de menores com finalidade lucrativa, configurando exploração sexual e trabalho infantil artístico irregular. Eles também respondem por tráfico de pessoas .

No pedido de revogação da prisão preventiva, a defesa afirma que a decretação carece de fundamentos. Entre as razões elencadas, argumenta que não havia intenção de fuga, já que o influenciador digital havia divulgado nas redes sociais dele que estava em São Paulo. E pede a concessão de medidas cautelares, diante da situação.

No seu parecer, o procurador de Justiça do Ministério Público Álvaro Gadelha Campos entendeu que não existe razão no pedido. Ele lembra que a decisão que decretou a prisão preventiva trouxe, em sua fundamentação, a necessidade de garantir a lisura da instrução criminal. Como apontou o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco/MPPB), havia indícios de destruição e remoção de provas que seriam apreendidas no decorrer das investigações. A prisão, então, tinha por motivo impedir que isso voltasse a acontecer, bem como que os investigados pudessem intimidar testemunhas, se permanecessem em liberdade.

O procurador ressalta, ainda, que a decisão da juíza plantonista foi submetida à instância superior e mantida, ao serem consideradas as provas de supostos crimes graves e indícios suficientes de autoria indicados pelo juiz de primeiro grau, além da gravidade dos atos imputados aos investigados e o risco da destruição e ocultação de provas.

No entendimento do MP, uma substituição da prisão preventiva por medidas cautelares diversas, como pedia a defesa, seria ineficaz para preservar a ordem pública, o andamento do processo e desestimular o retorno da prática criminosa.

A Justiça da Paraíba agora vai analisar o mérito do pedido de liberdade apresentado pela defesa de Hytalo Santos.

Imagem

Jornal da Paraíba

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