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COTIDIANO

Incêndio destrói unidade de saúde; Prefeitura afirma que foi intencional

Incêndio destruiu quase todos os equipamentos dos consultórios do PSF no conjunto Severino Cabral, em CG. Instituto de Polícia Científica considera caso criminoso.

Publicado em 30/08/2010 às 7:56

Da Redação

Quase todos os equipamentos dos consultórios e a estrutura física da Unidade Básica de Saúde da Família João Rique, localizada no conjunto Severino Cabral, em Campina Grande, ficaram destruídos durante um incêndio nesse domingo (29) por volta das 14h30. O Instituto de Polícia Científica já considera a ocorrência como criminosa.

O resultado da perícia sairá em 10 dias, mas, segundo os peritos, o incêndio teria sido intencional porque foram encontrados vários focos, além de pelo menos quatro garrafas de álcool, cheias e vazias, de uma marca que não é utilizada na unidade de saúde e que estavam em salas diferentes, sobre os móveis ou no chão.

Não havia vigilante no prédio no momento que o fogo tomou conta das instalações. O vigia Wellington da Silva disse que não estava no local porque estava doente e não poderia trabalhar naquele dia. Vizinhos disseram ter visto dois homens pulando o muro da unidade de saúde, mas não souberam dar mais detalhes.

De acordo com a coordenadoria de Comunicação da Prefeitura, nesta segunda-feira (31) a Secretaria de Saúde fará uma reunião para avaliar os prejuízos do incêndio. A Prefeitura calcula que cerca de 8 mil pessoas residentes no conjunto sejam beneficiadas com os serviços das duas equipes do PSF que atuam na unidade.

Equipamentos odontológicos, ginecológicos, remédios, camas, cadeiras, vidros das janelas, prontuários dos pacientes, tudo ficou praticamente destruído. Para o IPC, o incêndio só não atingiu proporções maiores porque os bombeiros conseguiram controlar as chamas antes que elas atingissem o botijão de gás da cozinha e um armário contendo embalagens de álcool, que fica na Sala de Triagem, a única que não foi atingida pelo fogo.

A estrutura interna também foi bastante danificada e as paredes apresentam rachaduras por conta do fogo. A Prefeitura declarou que a unidade de saúde tem sido vítima constante de atos de vandalismo, como pichações, pequenos furtos e tentativas de arrombamento.

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Jornal da Paraíba

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