COTIDIANO
Índice recorde de mortes de jornalistas
Levantamento mostra que de janeiro até este mês 119 jornalistas já foram mortos no mundo, durante seu exercício profissional.
Publicado em 24/11/2012 às 6:00
O Instituto Internacional de Imprensa (IPI, em inglês) informou ontem que 119 jornalistas morreram desde janeiro em todo o mundo no exercício de seu trabalho. Este é o número mais alto desde 1997, quando começou o levantamento.
Segundo a entidade, a Síria tem o maior número de mortes, com 36. O país árabe passa por confrontos entre rebeldes e tropas do ditador Bashar Assad e não autoriza a entrada oficial dos profissionais da imprensa internacional.
Mesmo assim, a repórter americana Marie Colvin e o fotógrafo francês Rémi Ochilik conseguiram entrar no país e foram mortos em uma ofensiva em Homs, em 22 de fevereiro. Eles era m correspondentes do jornal britânico "Sunday Times".
O segundo lugar é da Somália, que também enfrenta um conflito interno, com 16.
O Oriente Médio é a região com maior número de mortes, com 43 mortos, seguido pela África, com 27.Na América Latina, o líder é o México, com sete das 22 registradas no subcontinente.
O Brasil está em segundo, com quatro jornalistas mortos. O número não conta o assassinato de Eduardo Ribeiro de Carvalho, diretor de um site de notícias em Campo Grande (MS), morto na quarta.
Além de Carvalho, foram mortos no país o radialista goiano Valério Luiz de Oliveira, em 6 de julho, o maranhense Décio Sá, em 12 de junho, o paranaense Divino Aparecido Carvalho, em 24 de março, e Paulo Roberto Cardoso Rodrigues, morto em Ponta Porã (MS) em 13 de fevereiro.
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