COTIDIANO
Suspeito de matar empresário paraibano era próximo da vítima, diz delegado
Caso é investigado como latrocínio, pois, de acordo com a Polícia Civil, objetivo era roubar veículos da vítima.
Publicado em 10/12/2025 às 15:00

Um dos suspeitos da morte do empresário paraibano Sérgio Leandro de Almeida Borba, de 47 anos, encontrado morto na cidade de Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, nesta terça-feira (9), era próximo da vítima e teria sido o mentor intelectual do crime. A informação é do delegado Roberto Carvalho, responsável pelas investigações.
De acordo com o delegado, o suspeito teria planejado o crime para roubar dois veículos da vítima. Um dos carros, um Ônix, estava sendo utilizado pelo suspeito de ser o mentor.
O homem entrou em contato com outro suspeito, seu cunhado, que, ainda de acordo com a Polícia Civil, é envolvido com um grupo especializado em crimes patrimoniais.
Os dois e um terceiro suspeito praticaram o crime. O delegado Roberto Carvalho disse que ainda não há uma confirmação da causa da morte, mas a suspeita é de que o empresário tenha sido dopado e, por ter doenças pré-existentes, não resistiu. Após a sua morte, ele teve o corpo parcialmente carbonizado pelos suspeitos.
Relembre o caso
O empresário Sérgio Leandro de Almeida, de 47 anos, foi encontrado com o corpo parcialmente carbonizado em uma área de matagal na cidade de Baía Formosa, no litoral Sul do Rio Grande do Norte, na terça-feira (9). Os três suspeitos também foram presos na terça, no distrito de Café do Vento, na cidade de Sobrado, na Paraíba. As informações foram confirmadas pela Polícia Civil.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) monitorou dois carros dos suspeitos, que foram interceptados no distrito de Café do Vento, na BR-230, na altura da cidade de Sobrado, onde foram presos.
Um boletim de ocorrência do desaparecimento do empresário foi feito na segunda-feira (8) pela filha dele na delegacia da cidade de Itabaiana. Para localizar o corpo do empresário, o carro dele foi monitorado pelos policiais.
Conforme as investigações, a vítima chegou a entrar em contato com familiares por meio de SMS ainda na noite da segunda, enviando mensagens de emergência.
Nas primeiras análises no corpo da vítima, não foram encontrados outros tipos de lesões além da carbonização, como disparos ou golpes de faca. Um exame de necropsia ainda vai ser feito pela Polícia Científica do Rio Grande do Norte para auxiliar nas investigações.
O caso é conduzido pela Polícia Civil de Baía Formosa, cidade onde o corpo foi encontrado, em parceria com a Delegacia de Itabaiana, na Paraíba, onde foi registrado o boletim de ocorrência.

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