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COTIDIANO

Irã testa míssil que ameaça Estados Unidos

O míssil Ghader (capaz, em farsi) foi desenvolvido com o objetivo de atacar navios de guerra e proteger o litoral do país.

Publicado em 03/01/2012 às 8:00


O Irã lançou ontem mísseis de cruzeiro melhorados, que podem ameaçar navios americanos, durante um exercício naval que simula o fechamento do estreito de Hormuz - por onde passa cerca de um sexto da produção de petróleo mundial. O míssil Ghader (capaz, em farsi) foi desenvolvido com o objetivo de atacar navios de guerra e proteger o litoral do país. Duas unidades foram disparadas ontem da costa iraniana em um teste.

A demonstração de força ocorre em meio à crescente tensão entre Teerã e as potências ocidentais. Na semana passada, o Irã ameaçou fechar o estreito de Hormuz caso a União Europeia suspenda a compra de petróleo iraniano no bloco.

Washington afirmou na ocasião que não toleraria a perturbação do tráfego marítimo na região do estreito.

A apresentação do míssil Ghader é uma tentativa iraniana de dissuadir uma eventual ação naval dos EUA e seus aliados por meio de sua 5ª frota, fundeada no Bahrein.

A arma é uma versão melhorada de um modelo anterior, que tinha alcance máximo de 200 quilômetros quando disparado de qualquer ponto da costa do país.

Segundo Teerã, o míssil teve potência e alcance melhorados, além de receber sistemas novos de comunicação por satélite e uma tecnologia que o tornaria invisível a radares inimigos. Em tese, com o alcance aumentado, o Ghader poderia atingir navios americanos na base do Bahrein. "O estreito de Hormuz está totalmente sob o nosso controle. Não permitiremos que nenhum inimigo represente ameaça aos nossos interesses", disse o almirante Habibollah Sayyari, comandante da Marinha de superfície do Irã, após os lançamentos.

Teerã possui duas Marinhas, uma de superfície (que protege o golfo de Omã, o mar Cáspio e o estreito de Hormuz) e outra subordinada à Guarda Revolucionária, responsável pelo golfo Pérsico.

Ambas começaram a ser modernizadas em meados de 2007, em uma estratégia de expansão da área de influência do naval Irã pelo oceano Índico e pelo mar Vermelho.

Os mísseis Ghader são frutos dessa expansão. Eles equipam a Guarda Revolucionária desde setembro de 2011.

Desde o ano passado, o Irã é alvo de uma série de restrições por parte da comunidade internacional devido ao programa nuclear desenvolvido no país. Para a maior parte da comunidade internacional, o programa inclui a fabricação de bombas. As autoridades do Irã negam as suspeitas.

CRÍTICAS
O governo francês foi um dos primeiros a reagir ao teste de dois mísseis de longo-alcance realizado com sucesso pelo Irã ontem, avaliando a manobra como um "mau sinal" enviado à comunidade internacional pela República Islâmica.

"Lamentamos este sinal muito mal dirigido à comunidade internacional com os recentes testes de mísseis anunciados pelo Irã", disse Bernard Valero, porta-voz do Ministério francês das Relações Exteriores.

O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, disse ontem duvidar que o Irã bloqueie o estreito, pois dessa forma atrairia ainda mais sanções internacionais.

Israel não descarta atacar instalações nucleares do Irã por temer o desenvolvimento no país de um arsenal atômico. Teerã afirma que seu programa nuclear é pacífico.

Imagem

Jornal da Paraíba

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