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COTIDIANO

Irmão do presidente do parlamento sírio é morto

Grupos armados de rebeldes da Síria têm atacado figuras próximas das lideranças do regime de Assad.

Publicado em 07/11/2012 às 6:00


O irmão do presidente do Parlamento sírio, Jihad al Laham, foi morto por rebeldes armados em Damasco, informou ontem a televisão pública do país. De acordo com a emissora, a morte é parte dos "assassinatos de autoridades que desempenham um grande papel nacional".

"Terroristas assassinaram o doutor Osama al Laham, irmão do presidente do Conselho do Povo (Parlamento sírio), no bairro de Midan, em Damasco", anunciou o canal. Na terminologia do regime sírio, a palavra "terrorista" designa os opositores e os rebeldes que lutam contra o ditador Bashar Assad.

Os grupos armados de rebeldes da Síria têm atacado figuras próximas das lideranças do regime. Os alvos envolvem parlamentares, parentes de líderes e até mesmo atores e médicos renomados que estejam de alguma forma ligada a Assad.

Nenhum grupo até agora assumiu a autoria do atentado contra Al Laham.

Nas últimas horas, violentos combates entre rebeldes e soldados foram registrados em vários bairros de Damasco, também cenário de bombardeios. Os enfrentamentos são mais intensos no sul da cidade, de onde vários moradores fugiram, segundo militantes do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Em outubro, rebeldes mataram o irmão de Khalid Abboud, um membro do Parlamento. O filho do legislador Mohammed Kheir al Mashi foi morto na mesma época.

No domingo, a agência de notícias estatal da Síria disse que um líder do partido oficial do regime, o Baath, tinha sido morto no norte do país. Na mesma data, rebeldes anunciaram que tinham matado o ator Mohammed Rafeh, depois de sequestrá-lo na sexta-feira. Ele era suspeito de ser um informante de Assad.

Saiba Mais

Pelo menos 25 pessoas morreram em um atentado com carro-bomba contra uma base militar próxima a Bagdá.
Segundo autoridades locais, a explosão aconteceu ao meio-dia, na cidade de Taji, a 25 quilômetros ao norte da capital iraquiana, em um dia marcado para alistamento de recrutas.
Até o momento não foi possível identificar as vítimas. Segundo as agências internacionais, são 25 mortos, 19 dos quais soldados, e 40 feridos, alguns dos quais gravemente. No momento do ataque, soldados caminhavam por um estacionamento, disseram oficiais.

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Jornal da Paraíba

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