COTIDIANO
Israel fica em alerta após atentados com explosivos
Uma diplomata israelense de 42 anos, esposa do responsável da Defesa na embaixada de Israel na Índia, ficou gravemente ferida.
Publicado em 15/02/2012 às 8:00
A polícia israelense colocou em estado de alerta reforçado todo o território do país devido a um atentado que teve como alvo os funcionários da embaixada de Israel na Índia e a uma tentativa na Geórgia, indicou ontem o seu porta-voz. "A polícia israelense revelou seu estado de alerta e apontou particularmente para locais públicos e setores sensíveis, principalmente as embaixadas estrangeiras e o aeroporto de Tel-Aviv", afirmou Micky Rosenfeld.
Uma diplomata israelense de 42 anos, esposa do responsável da Defesa na embaixada de Israel na Índia, ficou gravemente ferida anteontem em Nova Déli na explosão de um carro. Três indianos, incluindo o motorista de um carro, ficaram feridos com menor gravidade no ataque efetuado, segundo uma testemunha, por um motociclista que colocou um artefato explosivo na traseira do automóvel estacionado perto da embaixada de Israel pouco antes da explosão.
Na Geórgia, a polícia desmontou na segunda uma bomba encontrada no carro de um funcionário da embaixada israelense em Tbilisi. Para Israel, os dois ataques têm a marca do Irã. No entanto, Teerã nega.
Os atentados de Nova Déli e Tbilisi coincidem com o aniversário do assassinato de Imad Mughnieh, chefe militar do Hezbollah, no dia 12 de fevereiro de 2008. O assassinato foi atribuído a Israel.
NA TAILÂNDIA
Um dia após duas ações terroristas contra diplomatas israelenses na Índia e na Geórgia, ontem a Tailândia foi palco de um incidente misterioso, que pode estar ligado aos atentados anteriores. Três explosões em um bairro residencial em Bancoc levaram a polícia a prender dois homens.
O caso reforçou a suspeita de que por trás dos atentados está uma rede terrorista patrocinada pelo Irã. Israel, que havia apontado o Irã como responsável pelas ações em Nova Déli e em Tbilisi, voltou a culpar Teerã. O governo iraniano nega envolvimento, chamando as acusações de "guerra psicológica".
Comentários