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COTIDIANO

João Pessoa, Campina Grande, Patos, Santa Rita e Sousa concentram 33,5% dos casos de feminicídio da Paraíba

CPI aprovou relatório final, que mostra que Dos 176 crimes reportados, 44 ocorreram na Zona Rural

Publicado em 30/11/2021 às 18:22


                                        
                                            João Pessoa, Campina Grande, Patos, Santa Rita e Sousa concentram 33,5% dos casos de feminicídio da Paraíba
Comissão foi instalada em maio de 2019 com o objetivo de investigar a violência contra a mulher e os feminicídios no Estado. Reprodução/TV Grande Rio

João Pessoa e Campina Grande,  juntamente com Patos, Santa Rita e Sousa concentram 33,5% dos casos de feminicídio da Paraíba, segundo o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), que investiga casos de mulheres vítimas de violência e feminicídio. O trabalho foi apresentado esta segunda-feira (29) e o documento será encaminhado para votação em plenário nos próximos dias.

Dos 176 crimes reportados, 44 ocorreram na Zona Rural. A CPI relacionou o número de casos com as medidas protetivas aplicadas no estado; os casos investigados já sentenciados; e identificou se as mulheres vítimas de feminicídio receberam algum atendimento ou acompanhamento pela rede de proteção.

A Comissão foi instalada em maio de 2019 com o objetivo de investigar a violência contra a mulher e os feminicídios no Estado e sugerir iniciativas para o enfrentamento desse tipo de crime.

O parecer final foi aprovado por unanimidade e o documento também aponta ações pontuais para potencializar a agilidade dos processos relacionados aos crimes contra a mulher.

De acordo com a ALPB, foram realizadas 17 sessões públicas, sendo seis presenciais, sete de forma remota e duas itinerantes durante a CPI. Ela foi instalada com no Requerimento 69/2019, de autoria da deputada Cida Ramos, que foi eleita presidente da Comissão, durante a sessão de instalação.

“Esse documento [o relatório] traz indicações ao seu enfrentamento, depoimentos de famílias vitimas de violência. Nós só podemos mudar essa situação quando elevarmos o valor da mulher nesse cenário. Temos que difundir esse trabalho de todas as formas possíveis, pois isso pode nos ajudar a enfrentar essa barbárie social que deve ser banida da Paraíba e do mundo”, disse a deputada Cida Ramos (PT), presidente da comissão.

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Jornal da Paraíba

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