Jovem é decapitado em João Pessoa

Crimes brutais estão se tornando cada vez mais frequentes na região metropolitana de João Pessoa. Mortes a pedradas e pauladas chocam a todos pela violência. Desta vez, um crime praticado com crueldade aconteceu em João Pessoa. Durante a noite da última quinta-feira, um homem foi decapitado e ainda teve uma das mãos cortadas, no bairro João Paulo 2º, em João Pessoa. Na madrugada de ontem um outro homem foi assassinado na capital.

De acordo com o capitão Farias, coordenador de plantão no Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop) a vítima teria sido atraída para o local do crime pelos assassinos. Conforme o relatório da Polícia Militar, ao perceber que seria vítima de assassinato a vítima tentou fugir, mas foi atingida por um tiro na perna esquerda. Até o fechamento desta edição a vítima não tinha sido identificada.

“Após efetuar o disparo o criminoso desferiu vários golpes de foice nos braços, e por fim, decapitou a vítima. A cabeça foi encontrada ao lado do corpo. Também temos a informação de que ele foi supostamente arrastado por vários metros antes de ser morto,” explicou o capitão Farias. A vítima aparentava ter aproximadamente 25 anos, era de pele clara e tinha em um dos braços uma tatuagem formada por letras.

Ao ouvir os disparos, os moradores acionaram a Polícia Militar, mas quando a guarnição chegou ao local o homem já estava morto. Com medo de represálias, nenhum morador comentou o assassinato. A polícia acredita que o crime tenha sido motivado por dívidas relacionadas ao tráfico de drogas.

O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios da capital. A delegada Roberta Neiva, plantonista na delegacia, atendeu a ocorrência, ma nenhum suspeito foi identificado. O crime aconteceu a poucos metros da comunidade Nova República, localizada no Geisel.

Na madrugada de ontem a polícia registrou também o homicídio de Wesley Vieira da Silva, de 18 anos, por volta de 1h30, no conjunto Vieira Diniz. Ele foi atingido por quatro tiros em uma via pública após sair de uma festa de confraternização. De acordo com o capitão Farias, o pai da vítima, Josenildo Ferreira da Paixão, ouviu os disparos, mas não suspeitou que a vítima fosse seu filho.