Jovem é executado a tiros na capital

Um homem foi assassinado dentro de uma casa durante a noite da última terça-feira, no bairro Valentina Figueiredo, em João Pessoa. Francisco Alves de Araújo Neto, de 24 anos, foi executado a tiros e instantes após o crime a Polícia Militar prendeu José da Paixão, de 27 anos, vizinho da vítima, que era apontado como sendo o principal acusado de praticar o homicídio.

De acordo com a Polícia Militar, o assassinato teria sido motivado por uma briga antiga. Porém, o suspeito foi liberado após testemunhas afirmarem que ele não foi o autor dos disparos que vitimaram Francisco Alves.

A vítima estava fazendo uma refeição na cozinha da casa quando um criminoso invadiu a residência pela porta de trás e efetuou os disparos. “Ele assassinou a vítima na covardia, pelas costas. O criminoso pulou o muro que fica na parte de trás da residência para pegá-lo de surpresa. Nós fomos ao local e recebemos a informação de que o assassinato teria sido praticado pelo vizinho efetuamos a prisão e o entregamos à Polícia Civil,” disse o tenente-coronel Lívio Sérgio.

De acordo com o tenente-coronel Lívio, José da Paixão é suspeito de ter praticado outros dois homicídios e em uma discussão com a vítima o teria ameaçado de morte. A arma utilizada no crime não foi encontrada, porém o suspeito foi submetido a exame de residuograma no Instituto de Polícia Científica (IPC), para que seja comprovada ou não sua participação no assassinato.

Conforme testemunhas do crime, Francisco Alves costumeiramente ia ao local beber com amigas. Ele não seria usuário de drogas e no momento do crime estava sozinho na cozinha.

“Estava todo mundo sentado aqui na frente da casa quando ouvimos um tiro. A gente tentou ir até a cozinha para saber o que estava acontecendo quando ouvimos mais tiros e saímos correndo. O Francisco era uma boa pessoa e morava aqui perto.

Ainda não sabemos quem fez isso com ele e nem porque fez. O assassino veio somente para matá-lo, não feriu outras pessoas e fugiu pela porta de trás da casa. O que podemos afirmar é que não foi o vizinho que assassinou o Francisco,” disse uma mulher que preferiu não se identificar.

O assassinato é investigado pela Delegacia de Homicídios da capital e, até o momento, a motivação do crime não foi identificada. José da Paixão foi liberado após prestar depoimento na Central da Polícia.