COTIDIANO
Juiz decreta prisão preventiva de suspeito de matar Marx Nunes
Aluízio Henrique Silva Cordeiro de Lucena é considerado foragido. Pedido de prisão é referente ao homicídio de Lucas Cordeiro, que também teria sido autoria de Aluízio Lucena.
Publicado em 08/09/2011 às 9:51
Da Redação
O juiz Luiz José Aurélio, do 2º Tribunal do Júri, decretou a prisão preventiva do jovem suspeito de cometer pelo menos dois homicídios na Grande João Pessoa. Entre eles o de Marx Nunes Xavier, de 25 anos, ocorrido no último dia 8 de agosto na Praia do Jacaré, em Cabedelo.
O juiz explicou que o pedido de prisão preventiva partiu da delegada que investiga o assassinato de Lucas Cordeiro, que também teria sido autoria de Aluízio Henrique Silva Cordeiro de Lucena, de 20 anos.
De acordo com Luiz José, o mandado de prisão já foi expedido e o suspeito é considerado foragido. “Entendi que em razão dos fatos do ocorrido, e calcado no artigo 312 do código de Processo Penal, o mais adequado seria a prisão preventiva”, explicou o juiz.
Já em relação ao homicídio de Marx, o juiz Luiz José explicou que como o crime foi cometido em Cabedelo, seria competência do juiz da cidade. No dia 1º de setembro, o delegado Erilberto Antônio, da 7ª Delegacia Distrital em Cabedelo, concluiu o inquérito sobre a morte de Marx Nunes.
Segundo o delegado, o ato do suspeito foi enquadrado como crime hediondo, portanto, homicídio qualificado, quando acontece por motivo fútil e banal. “Ele não deu condição de defesa à vítima”, explicou.
O delegado pediu a prisão preventiva do suspeito, mas o juiz da 1ª Vara da Comarca de Cabedelo concedeu o habeas corpus preventivo a Aluízio.
Crime
Marx Nunes Xavier, de 25 anos, foi atingido na altura do pescoço quando tentava evitar que Aluízio Henrique Silva Cordeiro de Lucena, de 20 anos e um outro rapaz agredissem um homossexual que dançava em uma praça próxima ao Golfinhos Bar, na Praia de Jacaré em Cabedelo. Os funcionários do estabelecimento disseram que já haviam proibido a entrada de Aluízio no bar por conta das confusões que ele provocava.
Comentários