COTIDIANO
Juiz ouve acusados de sequestrar família de empresário na Capital
Após onze meses do sequestro da família do empresário Herbert Maia. A justiça vai ouvir, pela primeira vez, os acusados do crime. Audiência acontece às 14h desta quarta-feira (26).
Publicado em 26/01/2011 às 13:05 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:32
Da Redação
Após onze meses do sequestro da família do empresário Herbert Maia, em João Pessoa, a justiça vai ouvir, pela primeira vez, os acusados do crime. A audiência de instrução acontece nesta quarta-feira (26), a partir das 14h, no 2º Tribunal do Júri, no Fórum Criminal.
As duas filhas, a esposa, a nora do empresário e a empregada foram mantidas por sete horas como reféns no apartamento onde moravam na praia do Cabo Branco. Na ação, o policial Joelton Ribeiro Carneiro, de 23 anos, foi baleado e após cinco dias teve morte cerebral.
O juiz José Aurélio da Cruz também deve ouvir os advogados e as testemunhas. O empresário Herbert Maia vai participar da audiência. De acordo com a polícia, Herbert era o alvo dos sequestradores.
Os acusados do crime são os cariocas Francis Prado Figueiredo de Lyra e Leandro Carvalho Leite, que estão no presídio de segurança máxima de Jacarapé, o PB-I. O diretor adjunto da penitenciária, Edvaldo Gomes, informou ao Paraíba1 que aguarda a escolta da Polícia Militar para que os detentos sejam encaminhados para o Fórum Criminal. “Eles são presidiários de alta periculosidade”, informou o diretor.
Relembre o caso
De acordo com o tenente Fernandes, do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da Polícia Militar, explicou que tudo começou quando Elizete Maia saía de uma padaria no bairro de Manaíra, pouco antes das 19h do dia 30 de março. Ela é esposa do empresário Herbert Maia, diretor da Construtora Hema, e ele seria o verdadeiro alvo da ação.
Dominando a mulher, a dupla seguiu para o apartamento da família, no edifício Varandas do Atlântico, onde também fizeram reféns duas filhas do casal, uma nora e uma empregada doméstica.
O porteiro do edifício percebeu que a moradora chegava de carro com dois homens desconhecidos, desconfiou da atitude e acionou a Polícia Militar, que enviou uma equipe de primeiras repostas.
O grupo entrou em confronto com os sequestradores, que conseguiram atingir com um tiro o soldado Joelton Ribeiro Carneiro, de 23 anos.
Os bandidos só se renderam após sete horas de negociações, tendo todas as suas exigências atendidas na companhia do advogado Edgley Bezerra, solicitado por eles para garantir proteção de vida, e do advogado Genival Veloso, representante dos direitos humanos designado pela OAB.
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