COTIDIANO
Juiz pede afastamento do diretor da Cadeia Pública de Rio Tinto
No último sábado, um incêndio na Cadeia matou um dos detentos e deixou outros seis feridos em estado grave. O juiz concluiu que o diretor abandonou o posto.
Publicado em 13/06/2011 às 15:00
Da Redação
Com informações da TV Cabo Branco
O juiz da comarca de Rio Tinto, Adeílson Nunes Melo, pediu o afastamento do diretor da Cadeia Pública da cidade, Marcos Humberto da Cunha. Na manhã desta segunda-feira (13), o juiz ouviu os presos e o policial militar que estavam de plantão no último sábado, quando um incêndio matou um preso e deixou outros seis feridos. O juiz concluiu que o diretor abandonou o posto, mesmo sabendo que não havia outro agente no local.
O próprio diretor da Cadeia afirmou que, no dia do acidente, deveria haver dois agentes de plantão na Cadeia, mas apenas um policial militar estava trabalhando. “Um agente faltou. E eu nem conheço ele. Ele já foi determinado para ficar de serviço aqui, outra vez, e não compareceu. Eu já informei à Secretaria [de Segurança Pública], mas vou informar de novo sobre esse agente que não compareceu”, explicou o diretor da Cadeia.
De acordo com depoimentos dos presos que sobreviveram, o incêndio teria sido causado depois que um grupo teria tentado matar um dos detentos. Mas, até então, o motivo do incêndio ainda não foi esclarecido. “Eu acredito que foi cigarro ou outra coisa que podem ter deixado acesa e pegou no colchão. E eu acho que ele dormiram e incendiou rapidamente”, disse o diretor da Cadeia.
Todos os feridos no incêndio foram encaminhados ao Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, na Capital. Os sobreviventes seguem internado em estado grave, alguns com cerca de 40% do corpo com queimaduras.
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