COTIDIANO
Julgamento de médico Murray chega ao quarto dia
Richard Senneff, paramédico do Corpo de Bombeiros de Los Angeles, foi a outra testemunha do quarto dia de julgamento de Murray.
Publicado em 01/10/2011 às 8:00
O quarto dia do julgamento do médico Conrad Murray, único acusado pela morte de Michael Jackson, começou ontem com o depoimento de Robert Johnson, executivo de uma fabricante de aparelhos médicos.
No quarto de Jackson, foi encontrado um aparelho de monitoramento cardíaco que, segundo a promotoria, não era adequado e pode provar a negligência de Murray ao cuidar do cantor, morto em junho de 2009 após uma overdose de remédios. Johnson afirmou que o modelo achado não tinha alarme sonoro e não era apropriado para uso contínuo de monitoramento.
Richard Senneff, paramédico do Corpo de Bombeiros de Los Angeles, foi a outra testemunha do quarto dia de julgamento de Murray. Ele afirmou que, ao chegar ao quarto de Michael Jackson, na noite de sua morte, em junho de 2009, seu médico pessoal demorou para dar informações vitais e, no final, afirmou que o cantor só havia tomado uma pequena dose do tranquilizante lorazepam.
O paramédico afirmou que perguntou ao menos três vezes a Murray se o paciente tinha problemas médicos anteriores, já que ele parecia bastante abaixo do peso e também porque havia visto no quarto um suporte de soro ao lado da cama e frascos de remédios. "Ele respondeu: "nada, ele não tem nada'", disse Senneff.
Mais tarde, Murray afirmou que tinha dado uma pequena dose de lorazepam para ajudar Jackson a dormir.
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