COTIDIANO
Julgamento de recurso do acusado de matar Fátima Lopes é adiado
Sessão não contou com número mínimo de desembargadores e o desfecho do caso fica adiado. Eduardo Paredes quer responder por homicídio sem intenção de matar.
Publicado em 09/09/2010 às 15:05 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:34
Da Redação
Foi adiado para próxima terça-feira (14) o julgamento do pedido da defesa do psicólogo Eduardo Henrique Paredes do Amaral, acusado de matar a defensora Fátima Lopes. No recurso, o advogado Abraão Beltrão pede que a acusação que pesa sobre seu cliente seja modificada de homicídio com intenção de matar para homicídio culposo.
De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, o caso foi adiado por falta de quórum. É que a câmara criminal é composta por cinco desembargadores, mas Nilo Ramalho faltou e José Guedes não poderia votar porque não ouviu o relatório do caso. Na sessão de hoje o caso seria retomado com o desembargador Joás de Brito, mas como não havia o número mínimo de desembargadores para votar, o desfecho do caso deve ficar para semana que vem.
O primeiro desembargador Leôncio Teixeira Câmara, relator do processo, manteve a tipificação do crime como homicídio doloso, mas entendeu que no caso do marido da defensora, presente no carro no dia do acidente, o crime é de lesão corporal.
Entenda o caso
Eduardo Paredes é acusado de no dia 24 de janeiro deste ano dirigir embriagado pela avenida Epitácio Pessoa. Ele tinha saído de uma boate e segundo a denúncia dirigia em alta velocidade quando avançou o sinal vermelho e bateu no carro da defensora pública geral (foto).
Fátima Lopes estava no carro dirigido pelo seu marido, Carlos Martinho Correia Lima, indo para a missa.
A defensora chegou a ser atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, mas morreu a caminho do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena.
Seu marido ficou ferido, permanecendo dois dias internados em um dos hospitais particulares de João Pessoa.
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