COTIDIANO
Júri dos acusados da morte de auditor fiscal em João Pessoa é adiado
Crime aconteceu em 7 de julho de 2019. Filho da vítima é acusado de ser o mandante.
Publicado em 04/05/2023 às 9:19
Foi adiado o júri popular de Paulo Rodrigo Ribeiro Teixeira de Carvalho e Carlos Roberto Ferreira Pontes, acusados de matar o auditor fiscal Paulo Germano Teixeira de Carvalho, de 67 anos. O julgamento iria ocorrer nesta quinta-feira (4), mas a defesa alegou problemas de saúde. O júri foi remarcado para o dia 19 de maio, no 2º Tribunal do Júri, no Fórum Criminal da Comarca de João Pessoa, às 9h. O crime aconteceu em julho de 2019.
Paulo Rodrigo Ribeiro Teixeira de Carvalho, filho da vítima, é acusado de ser o mandante do crime, e Carlos Roberto Ferreira Pontes, o articulador. Um terceiro acusado, executor do crime, já foi condenado.
O crime aconteceu no dia 7 de julho, mas os homens, incluindo o filho da vítima, só foram presos no dia 26 de agosto de 2019, na Operação Édipo, deflagrada pela Polícia Civil.
Segundo o delegado Hugo Hélder, titular da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa de João Pessoa, o filho planejou o crime com o objetivo de ficar com o dinheiro do pai e também pretendia matar a irmã. O valor de R$ 4 mil chegou a ser acordado entre os três acusados pelo assassinato do auditor fiscal.
No dia do crime, o pneu da moto de Diego furou, frustrando a primeira tentativa, que aconteceria no momento em que Paulo Germano saísse da igreja. Porém, conforme o delegado, Paulo Rodrigo decidiu buscar o suposto executor em casa e levou-o até a granja onde o pai estava e onde o crime aconteceu.
O auditor fiscal foi atingido por tiros na cabeça e no ombro e morreu no dia 8 de julho, no hospital. Os três acusados respondem por homicídio qualificado.
Comentários