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COTIDIANO

Justiça condena vaqueiro a 19 anos por homicídio e estupro

Leônio Barbosa de Arruda sequestrou, agrediu violentamente e cortou parte da orelha de uma dona de casa e depois a jogou em um buraco de uma caixa dágua.

Publicado em 12/11/2015 às 17:57

Após oito horas de julgamento, foi anunciada a sentença do vaqueiro Leônio Barbosa de Arruda, condenado a 19 anos, dois meses e 20 dias de reclusão em regime fechado pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado e tentativa de estupro contra uma dona de casa, crimes que aconteceram em 2012 na zona rural do município de Caturité, no Cariri paraibano. A informação foi divulgada no final da tarde dessa quinta-feira (12) pelo juiz Antônio Gonçalves Ribeiro, no fórum da cidade de Queimadas.

O juri começou por volta das 9h30 e foi encerrado às 17h30. Neste julgamento Leônio respondeu pela tentativa de homicídio e de estupro contra uma dona de casa que sobreviveu aos ataques do agressor em 2012 e o reconheceu. Leônio também já foi condenado a 34 anos de prisão pelo estupro e assassinato de Ana Alice de Macedo Valentim, em agosto deste ano. Ele já estava cumprindo pena no presídio PB1, em João Pessoa, e continuará nessa mesma unidade prisional, segundo o juiz.

Segundo a acusação, Antônia sobreviveu ao sequestro e à tentativa de homicídio praticados por Leônio no final de outubro de 2012, quase dois meses após o desaparecimento de Ana Alice.
Sequestrada enquanto fazia caminhada
Por volta das 17h, a dona de casa fazia uma caminhada na zona rural do município de Caturité, a 16km de Queimadas, quando foi abordada pelo vaqueiro, à época com 22 anos, que armado com uma espingarda calibre 12 a obrigou a entrar no veículo que conduzia e, após mantê-la em seu poder por algumas horas, a agrediu violentamente, chegando a amputar parcialmente a orelha direita da mulher, fazendo-a perder os sentidos.
Ao acreditar que sua vítima estava morta, ele a jogou em um buraco de uma caixa d’água e fugiu. Mesmo gravemente ferida, na manhã do dia seguinte ela conseguiu sair do local onde foi jogada para buscar ajuda. Foi graças à sua denúncia que o seu algoz foi preso e acabou confessando ainda o estupro e assassinato de Ana Alice. O criminoso indicou o local onde o corpo da jovem estava enterrado, pondo fim à busca desesperada da família pelo paradeiro da adolescente.
A defesa do réu foi realizada pelo advogado Márcio Bandeira, que destacou não ter o objetivo de desqualificar a acusação, mas repudia exageros em relação ao crime. “O réu confessou o crime e nós não vamos desqualificar as acusações. Mas é preciso centrar o julgamento nas informações presentes no processo e não no que foi especulado pela sociedade, como informações de que houve torturas e outras práticas além do que realmente aconteceu”, explicou o advogado de Leônio.
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Jornal da Paraíba

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