COTIDIANO
Justiça determina prisão de cambistas que vendiam ingressos para show de Safadão
Segundo a polícia, homens vendiam ingressos de forma ilegal a preços maiores do que os praticados na bilheteria do evento.
Publicado em 23/05/2016 às 12:07
Vinte e três dos vinte e quatro homens presos por suspeita de venda ilegal de ingressos em João Pessoa na última sexta-feira (20) tiveram a prisão em flagrante convertida pela Justiça em prisão preventiva, de acordo com o delegado Lucas Sá, titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF). Segundo o delegado, a decisão é provisória e tem validade até a audiência de custódia, que acontece nesta segunda (23).
Os suspeitos estavam vendendo ingressos de forma ilegal para o show de Wesley Safadão, que aconteceu na noite de sexta. Eles foram presos no bairro de Manaíra, em João Pessoa, após denúncias anônimas .
“Como a prisão foi feita na sexta-feira, no sábado nós comunicamos ao juiz plantonista, que decidiu converter a prisão em preventiva. Como essa determinação é provisória, os suspeitos ainda precisam passar pela audiência de custódia para que só então sejam transferidos para o presídio ou respondam o processo em liberdade”, explicou o delegado. Um dos suspeitos presos na sexta-feira foi liberado após prestar depoimentos porque, segundo Lucas Sá, não haviam provas de que ele também estaria vendendo os ingressos.
De acordo com a polícia, os homens estavam atuando como cambistas e vendiam os ingressos por um preço mais alto do que os praticados na bilheteria, onde as entradas já estavam esgotadas. Eles foram indiciados por crime contra a economia popular, associação criminosa e ameaça.
"Algumas testemunhas e vítimas disseram que eles ameaçavam as pessoas quando elas descobriram que alguns ingressos vendidos em outras ocasiões eram falsos. Na ocasião da prisão, os ingressos encontrados com os suspeitos eram originais, por isso não há também o indiciamento por estelionato, mas a polícia também vai investigar outras denúncias contra o grupo”, explicou o delegado. Se forem condenados, a pena pode chegar a cinco anos e seis meses de prisão.
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