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COTIDIANO

Justiça Eleitoral apura troca de votos por pedras de crack na PB

Políticos também estariam oferecendo valores entre R$ 70 mil e R$ 100 mil pelo apoio de vereadores, segundo denúncia. Polícia Federal atua na investigação do esquema.

Publicado em 04/09/2010 às 16:17 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:35

De João Paulo Medeiros do Jornal da Paraíba

A Polícia Federal e a Justiça Eleitoral estão investigando a existência de um esquema de venda e de troca de votos por drogas, na região do Brejo do Estado. As denúncias foram feitas por telefone ao juiz da 48ª Zona Eleitoral do município de Solânea, Ozenival dos Santos Costa. O magistrado solicitou o apoio dos agentes federais e revelou que, em alguns casos, políticos também estavam oferecendo valores entre R$ 70 mil e R$ 100 mil pelo apoio de vereadores da cidade com vistas às eleições deste ano.

As negociações de compra e troca de votos por droga, mais precisamente por pedras de crack, estariam acontecendo entre lideranças comunitárias e políticas que teriam a ‘missão’ de ‘garantir o apoio’ de traficantes a determinadas candidaturas. O juiz disse que as denúncias mencionam uma espécie de “pacto” entre os traficantes e alguns cabos eleitorais do município. Mototaxistas funcionariam como uma espécie de base de apoio para o esquema, colaborando na distribuição de pedras de crack e de dinheiro na compra de votos.

“Nós tomamos conhecimento da penetração de pessoas em determinadas áreas e que haveria um pacto de lideranças políticas com pessoas envolvidas com o tráfico de drogas, cujos nomes não podemos mencionar nesse momento. Pelo pacto haveria o compromisso de pagamento de um valor mais alto, em troca do apoio e da garantia de que pessoas ligadas ao tráfico iriam votar e usar o dinheiro para a compra de droga. Nós já comunicamos à Polícia Federal para averiguarmos a veracidade dessas denúncias”, relatou Ozenival Costa, descartando, entretanto, a solicitação de tropas federais para garantir a segurança do pleito no município.

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Jornal da Paraíba

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