COTIDIANO
Justiça mantém prisão de 'irmão' de empresárias fictícias, alvo da 3ª fase da Famintos
Publicado em 02/10/2019 às 16:48 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:31
Ivanildo Feliciano foi preso, preventivamente, no dia 26 de setembro. Já Delmira Oliveira foi liberada
O juiz da 4ª Vara da Justiça Federal da Paraíba, Vinícius Costa Vidor, indeferiu nesta quarta-feira (02) o pedido de revogação da prisão preventiva do homem suspeito de ter contribuído para a criação de duas empresárias fictícias, usadas pelo 'esquema' investigado na Famintos para fraudar licitações e contratos da merenda escolar em Campina Grande. Ivanildo Feliciano Gomes foi preso preventivamente no dia 26 de setembro.
De acordo com as investigações da Polícia Federal, ele seria 'irmão' de Delmira Feliciano Gomes e Darliane Feliciano Gomes, pessoas fictícias criadas para serem usadas como proprietárias das empresas Delmira Feliciano Gomes e HNM Comércio de Alimentos LTDA. O primeiro empreendimento recebeu mais de R$ 10 milhões da prefeitura campinense em contratos e o segundo (HNM) teria recebido R$ 1,7 milhão de prefeituras do Estado.
Ao decidir por manter a prisão preventiva, o magistrado avaliou que o investigado "responde, por meio de uma de suas identidades falsas, por diversos crimes, e que vem se evadindo da Justiça, tendo iludido o cumprimento de mandado de prisão expedido pela justiça estadual". Conforme o pedido de prisão, encaminhado pelo MPF à Justiça, Ivanildo também teria uma outra identidade: Divanildo Feliciano Gomes. A defesa dele havia alegado que o investigado tem residência fixa, foi usado como 'laranja' e possui filho menor de idade.
Delmira foi liberada
Diferentemente de Ivanildo, Delmira de Oliveira Alves foi liberada pela Justiça. Ela havia sido alvo de um mandado de prisão temporária na terceira fase da Famintos. O prazo da prisão terminou ontem e não houve pedido por parte do MPF para prorrogação. Segundo a Polícia Federal, ela é suspeita de ter colaborado para a criação da empresária fictícia Delmira Feliciano Gomes.
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