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COTIDIANO

Laudo não aponta causa da morte de irmãs em João Pessoa

Laudo final do Instituto de Medicina Legal (IML), apresentado ontem, não conseguiu identificar a causa que levou as crianças a óbito.

Publicado em 21/12/2011 às 8:00

A morte das irmãs Kauêne Geovania da Silva, de 2 anos e 6 meses, e Suzane Ferreira Vieira da Silva, de 1 ano e 3 meses, continua sendo um mistério para a polícia paraibana. Isso porque o laudo final do Instituto de Medicina Legal (IML), apresentado ontem, não conseguiu identificar a causa que levou as crianças a óbito, no início do mês de novembro.

Entretanto, segundo o gerente operacional do IML, Flávio Fabres, o exame toxicológico descartou as hipóteses de evenenamento – por drogas, inseticidas ou qualquer substância nociva transmitida por plantas – e abuso sexual.

Também não foram detectados índicios de espancamento.

“Também é frustrante para nós quando a causa morte é indeterminada, mas isso acontece em 10% dos casos. Não há materialidade que aponte o motivo do óbito”, comentou Flávio, durante coletiva de imprensa realizada ontem na Secretaria Estadual de Segurança, em João Pessoa.

Flávio disse ainda que os corpos das duas meninas foram analisados pela perícia, mas também não está descartada a possibilidade de uma exumação. Como o laudo foi indeterminante, a investigação policial é que poderá desvendar o que realmente provocou a morte das duas meninas, que apresentaram diagnóstico e sintomas semelhantes.

A delegada de Crimes Contra a Infância, Joana Darc, revelou que a linha de investigação agora seguirá no sentido de ouvir todas as pessoas envolvidas na situação: vizinhos, parentes, médicos do Posto de Saúde do bairro em que moravam, além dos médicos que atenderam às meninas nos hospitais Arlinda Marques, Valentina Figueiredo e Trauma – todos na capital.

“Já solicitei, via Ministério Público, todos os documentos dos hospitais onde as meninas foram atendidas. Mas, ainda estamos aguardando esse encaminhamento e não temos como apontar culpados nesse momento”, destacou a delegada, acrescentando que também será investigado o modo como essas crianças eram cuidadas. Conforme o laudo do IML, elas apresentaram perfurações no estômago (mas não foi identificado qual objeto causou o ferimento) e estavam desisdratadas. “Ainda temos muita coisa para apurar, mas seguiremos analisando”, finalizou a delegada.

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Jornal da Paraíba

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