COTIDIANO
Legista conta com detalhes esquartejamento de jovem inglesa
Rhonan Ferreira da Silva disse que instrumento usado era muito afiado. Segundo ele, foram feitos poucos cortes no corpo da vítima, morta em Goiânia.
Publicado em 05/08/2008 às 6:45
Do G1
O perito criminal Rhonan Ferreira da Silva, do Instituto de Medicina Legal de Goiás, revelou ao G1 detalhes de como foi feito o esquartejamento da jovem inglesa Cara Marie Burke, 17 anos. Ela foi morta no sábado (26) e esquartejada no dia seguinte, em Goiânia. Até as 19h desta segunda-feira (4), apenas a perna direita da vítima ainda não tinha sido encontrada pelo Corpo de Bombeiros.
O jovem Mohammed D’Ali Santos, 20 anos, foi preso na quinta-feira (31) e confessou, em depoimento à polícia na sexta-feira (1º), ter cometido o crime e ocultado o cadáver.
Segundo Silva, o esquartejamento da vítima foi feito com poucos golpes cortantes. “O instrumento usado era muito afiado, tinha bom corte. Outra característica visível é a de que houve uma certa precisão nos cortes.”
O legista disse ainda que não havia mais lesões no corpo provocadas pela mesma arma usada para matar e esquartejar a jovem inglesa. “Os braços, a perna e a cabeça encontradas não apresentavam ferimentos como cortes, que poderiam indicar sinais de defesa”.
Silva afirmou ainda que os cortes no corpo de Cara Marie foram feitos perto das articulações. “Não há sinais de que foram feitos movimentos repetidos com a faca no corpo. Nem mesmo fraturas no ossos que ficam perto das incisões”, disse o legista, que também não encontrou sinais de dilaceração do corpo nas regiões próximas dos cortes do esquartejamento.
Identificação
Silva disse ser evidente que as partes de um corpo encontradas seja mesmo de Cara Marie. “A prova técnica tem de existir e por isso será necessário o exame genético. Mas as evidências de que se trata do corpo da jovem inglesa são claras.”
O legista informou que a cabeça encontrada no Ribeirão Sozinha tinha dois piercing. “Eles estão nos mesmos locais em que a vítima também usava e aparecia em fotografias com os adornos”. O braço direito da vítima, também tinha indicações de que se trata do corpo de Cara. “Visualizamos a tatuagem no corpo dela, que já é indicativo de identificação.
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