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COTIDIANO

Lei do silêncio atrapalha investigação de assassinato de jovem

Moradores não falam sobre o crime e no boletim de ocorrência consta que, naquela comunidade, prevalece a lei do silêncio.

Publicado em 30/05/2011 às 16:21

Da Redação
Com George Wagner

A “lei do silêncio” vem prejudicando as investigações da polícia sobre a morte do estudante, Francisco Lucas Liberato da Silva, de 16 anos, registrada na última sexta-feira (27), no Bairro Jardim Sorrilândia I, na zona sul da cidade de Sousa. Os moradores da região temem repassar informações a polícia, por conta de possíveis ameaças de perseguição.

O adolescente foi morto dentro da casa de uma vizinha com dois golpes de faca que atingiram o rosto e tórax da vítima, que morreu na hora. O principal acusado da morte é um homem conhecido como, Arlindo de Chico Zuca.

Testemunhas informaram que o acusado perseguiu o jovem por vários quarteirões até matá-lo no interior de uma residência. O estudante tentou se refugiar na casa de uma vizinha e ainda conseguiu abrir o portão da área, mas foi alcançado na sala de visitas. O adolescente sangrou até morrer, antes mesmo da chegada das unidades do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Os próprios familiares da vítima repassaram poucas informações a polícia civil e no próprio boletim de ocorrência do Décimo Quarto Batalhão da Polícia Militar, consta que na comunidade, impera a lei do silêncio: “o motivo que ocasionou tal crime não foi revelado a polícia, já que prevalece a lei do silêncio na referida comunidade”.

O tio da vítima, Francisco Reginaldo dos Santos, procurou a imprensar para desmentir boatos que estaria interessado em vingar a morte do sobrinho. “Apenas disse que queira que a justiça fosse feita, em nenhum momento disse que estava com interesse de matar ninguém. Queremos que a polícia investigue o crime”, defendeu-se.

Reginaldo revelou também que não tinha conhecimento do envolvimento da vítima com o tráfico de drogas. “Não sei de nada. Ele era um garoto que sempre estava bem em casa e nunca deu problemas”, disse. As diligências para localizar o acusado do crime continuam no Jardim Sorrilândia e em outros bairros adjacentes.

Imagem

Jornal da Paraíba

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