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COTIDIANO

Liga Árabe quer retirar observadores da Síria

De acordo com o secretário geral Ahmed bin Heli, a conferência acontecerá no próximo sábado.

Publicado em 04/01/2012 às 8:00


A Liga Árabe convocou ontem uma reunião de emergência para discutir a retirada do grupo de observadores que enviou para monitorar a situação da Síria. O encontro foi convocado a partir do aumento da violência entre dissidentes e forças aliadas ao regime de Bashar Al Assad. De acordo com o secretário geral Ahmed bin Heli, a conferência acontecerá no próximo sábado, na sede da organização, no Cairo.

Anteontem, o líder da Liga Árabe, Nabil Arabi, afirmou que, apesar de as forças armadas sírias terem retirado parte do arsenal das áreas residenciais, enfrentamentos e mortes continuam especialmente pela ação de franco-atiradores do governo. "Nosso objetivo é levantar de manhã e ouvir que não há mortos. Nossa missão é proteger os civis. Isso precisa ser um cessar-fogo completo", disse.

Ontem, o regime sírio afirmou que um gasoduto na cidade de Rastan, no centro do país, foi atacado por "um grupo terrorista armado". Segundo a agência de notícias estatal Sana, este seria o quarto ataque a tubos de passagem. A previsão é que aumente em uma hora os cortes de energia e diminua a produção de eletricidade em 400 megawatt/hora.

MISSÃO FRUSTRADA
A entidade enviou em 26 de dezembro cerca de 100 observadores para verificar o cumprimento de um plano de paz para o país. No entanto, aproximadamente 150 pessoas morreram no país desde que os monitores chegaram, segundo os ativistas.

A Organização das Nações Unidas (ONU) calcula em mais de 5.000 pessoas os mortas na repressão aos protestos contra Assad. Autoridades sírias dizem que enfrentam grupos terroristas, que já mataram 2.000 membros da polícia e das forças armadas nos dez meses do conflito.

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Jornal da Paraíba

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