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COTIDIANO

Localizado "sinal fraco" que pode ser da caixa-preta do Airbus

Avião do voo 447 da Air France desapareceu em 31 de maio. Nenhum dos 228 ocupantes da aeronave sobreviveu.

Publicado em 23/06/2009 às 8:12

Do G1

A edição digital do jornal “Le Monde” informa que barcos da Marinha Francesa teriam localizado nesta segunda-feira (22) “sinais fracos” que podem ser das caixas-pretas que equipavam o Airbus A330 do voo 447 da Air France, entre Rio e Paris, e que caiu no Oceano Atlântico no dia 31 de maio, matando seus 228 ocupantes.

O jornal, porém, não revelou a fonte de sua informação. A Air France não confirma o relatório da imprensa francesa, enquanto os militares não se manifestaram sobre o assunto.

Um porta-voz do Escritório de Investigação e Análise da França (BEA) afirmou à agência AFP que os equipamentos, que guardam dados cruciais para explicar o acidente, ainda não foram “localizados” com precisão. O BEA informou que não é a primeira vez que os pesquisadores detectam ruídos submarinos, e que todos eles são investigados.

'Nautile'

De acordo com o jornal, o minisubmarino articulado “Nautile”, com sonar de última geração e que pode operar com três tripulantes, já até teria mergulhado com a missão de encontrar o equipamento que pode ajudar a esclarecer as circunstâncias do acidente. A busca é dificultada pelas condições do mar na região, de profundidade média de 5 mil metros.

O Nautile é o mesmo minisubmarino que localizou os destroços do Titanic, na década de 1980. Com braços mecânicos, pode operar a seis mil metros de profundidade.

A França alugou dois rebocadores holandeses, que levam equipamentos de escuta submarina ultrassensíveis emprestados pelos Estados Unidos. Durante as buscas, navegam a cerca de 5 km/h.

Também está à procura das caixas-pretas o submarino nuclear francês “Émeraude”, dotado com escutas só que não tão avançadas.

Caixas-pretas

As caixas-pretas emitem um impulso eletrônico a cada segundo, durante 30 dias. O sinal pode ser ouvido por até 2 km de distância. Elas gravam dados do voo, como altitude e velocidade, e também as comunicações feitas no cockpit da aeronave.

Os dados são gravados em múltiplas cópias em chips, guardados em um cilindro de aço ou titânio. Para minimizar o impacto, eles são protegidos por borracha de silicone, e isolantes térmicos e contra água. Os minitransmissores de sinais das caixas-pretas ainda têm autonomia para pouco mais de uma semana.

Imagem

Jornal da Paraíba

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