COTIDIANO
Mais duas execuções na Grande João Pessoa
No Estado se destacam sobretudo os crimes praticados contra mulheres, com o registro somente este ano de 76 assassinatos.
Publicado em 28/06/2012 às 8:00
A violência na Paraíba fez mais duas vítimas ontem na Região Metropolitana de João Pessoa. Nas estatísticas de homicídios no Brasil, o Estado ocupa a 6ª colocação com uma taxa de 38,6 assassinatos para cada 100 mil habitantes, conforme o Mapa da Violência 2012, do Instituto Sangari.
No Estado se destacam sobretudo os crimes praticados contra mulheres, com o registro somente este ano de 76 assassinatos.
Conforme dados da Secretaria de Segurança e Defesa Social do Estado (Seds), nos primeiros três meses deste ano, 667 pessoas foram assassinadas na Paraíba.
Em um dos casos recentes, a vítima foi um presidiário do regime semiaberto assassinado com seis tiros, em um matagal no sítio colônia Getúlio Vargas, no bairro Mário Andreazza em Bayeux. De acordo com o delegado José Pereira Júnior, o crime teria acontecido na noite da última terça-feira, porém o corpo só foi encontrado no início da manhã de ontem. Anderson Félix da Silva, 24 anos, conhecido por ‘Ontonte’, era albergado e cumpria pena por homicídio. A esposa da vítima revelou à polícia que o rapaz saiu de casa por volta das 18h do dia anterior ao crime e cerca de meia hora após foram escutados os disparos.
“Ele era usuário de crack e maconha por isso acreditamos que o crime foi motivado por acerto de contas”, afirmou o sargento Daniel da Silva Dias. No local onde o corpo foi encontrado, marcas na vegetação demonstravam que houve uma suposta luta corporal entre a vítima e o agressor.
Ao lado do corpo foram encontradas duas cápsulas de projéteis, porém apenas uma deflagrada. Anderson Félix residia a poucos metros do local onde foi assassinado. “Essa é uma região deserta e muito escura à noite. Por esse motivo ninguém saiu de casa para averiguar o que havia acontecido”, concluiu o sargento Daniel. O crime é investigado pela 5ª Delegacia Distrital, mas até agora ainda não há suspeitos.
Comentários