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COTIDIANO

Mais um ônibus é assaltado; diretor da AETC fala sobre onda de crimes

Passageiros e cobrador foram assaltados próximo às Três  Lagoas, na BR-230. Mário Tourinho comentou que não fornece imagens de assaltos para não facilitar ação de criminosos.

Publicado em 23/09/2009 às 7:58

Da Redação

Mais um ônibus foi assaltado na Capital. A nova abordagem aconteceu às 20h30 da terça-feira (22) em um ônibus da linha 101 – João Paulo II. O transporte urbano fazia a rota bairro-Centro quando assaltantes entraram e levaram pertences dos passageiros e dinheiro do caixa.

A 3ª Delegacia Distrital, em Cruz das Armas, registrou as queixas e informou que, segundo depoimento das vítimas, os assaltantes desceram do ônibus próximo à região das Três Lagoas, na BR-230, com direção à comunidade Beira Molhada.

Em apenas 10 dias, a polícia registrou 25 assaltos a ônibus em João Pessoa. Neste mês de setembro, em apenas um dia foram 15 ocorrências. Um homem acusado de praticar assaltos em cinco ônibus em um só dia foi preso.

Segurança

Em entrevista ao programa Comunidade 101, da rádio 101 FM, o diretor-executivo da Associação das Empresas de Transporte Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC-JP) falou sobre as questões de segurança nos ônibus.

Mário Tourinho comentou que a imprensa está solicitando à associação que forneça filmagens das câmeras de segurança instaladas na frota de ônibus. Ele justificou que as empresas de transporte urbano não fornecem as gravações para não facilitar a ação dos assaltantes. “Assim eles poderiam analisar os erros que cometem durante as abordagem e se prevenirem, criando novas formas de praticarem os assaltos”, explicou o diretor da AETC.

Ele ainda esclareceu que não há um seguro específico para que as empresas devolvam às vítimas de assaltos os valores equivalentes aos produtos roubados. Porém, segundo orientação de Mário Tourinho, recomenda-se que os passageiros prestem queixa para que possam reaver seus pertences, caso os responsáveis pelos crimes sejam encontrados com os objetos.

Quando questionado por ouvintes do Comunidade 101 sobre a possibilidade de instalar seguranças privados nas linhas, Mário Tourinho explicou que a prática de vigilância armada não é permitida nos ônibus locais.

Imagem

Jornal da Paraíba

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