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COTIDIANO

Maníaco é transferido para presídio de segurança máxima da Capital

Fábio Pereira de Sousa não foi levado para o Presídio do Roger por represálias dos detentos e perigo de fuga. Exames descartaram que ele tenha estuprado a estudante Rebeca.

Publicado em 04/08/2011 às 6:54

Karoline Zilah
Com Secom-PB

Sob um forte esquema de segurança, o acusado de praticar uma série de estupros em pelo menos cinco estados foi transferido da Central de Polícia de João Pessoa para o Presídio de Segurança Máxima de Jacarapé, o PB-I. A transferência aconteceu na noite da quarta-feira (3), com a autorização do juiz Carlos Beltrão, titular da 7ª Vara Criminal da comarca da Capital.

Fábio Pereira de Sousa, de 43 anos, que antes havia se identificado como Abner Machado Neto, é acusado de abusar sexualmente de pelo menos 20 pessoas com idades de 9 a 38 anos, nos seguintes estados: Paraíba, Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Norte. Segundo a polícia, ele já pode ser considerado o maior estuprador do país.

Assista à operação de transferência no vídeo acima

Fábio permanecerá detido isoladamente no PB-I enquanto a Polícia Civil procede com as investigações sobre os crimes dos quais ele é acusado. Normalmente, os presos provisórios ficam detidos no Presídio do Roger, mas os detentos fizeram ameaças de morte.

O juiz também considerou que o acusado é um criminoso de alta periculosidade e poderia fugir do Roger. Ele já conseguiu escapar de um presídio em Minas Gerais.

Conforme a delegada Joana Darc, responsável pelo caso, foram levados para o PB-I alguns pertences de Fábio, inclusive medicamentos psicotrópicos de uso controlado que haviam sido recolhidos pela Polícia Civil. A delegada acreditava que o acusado pudesse tentar suicídio com os compromidos.

Antes de chegar ao PB-I, Fábio foi submetido a um exame de corpo de delito no Instituto de Polícia Científica (IPC). A delegada Joana Darc informou que, caso haja necessidade de fazer novos exames com Fábio e suas supostas vítimas, eles deverão ser realizados no presídio.

Caso Rebeca

A Polícia Civil divulgou na tarde da quarta-feira (3) os resultados dos exames de compatibilidade genética entre o material coletado no corpo da estudante Rebecca Cristina, 15 anos, encontrada morta dia 11 de julho, e do acusado Fábio de Souza.

Conforme o delegado Marcos Paulo Vilela, titular da Delegacia de Homicídios da Capital e um dos responsáveis pelas investigações, o exame de DNA descarta apenas o crime de violência sexual.

“O laudo atesta que não foi ele quem estuprou a jovem. Pelo menos, descarta a hipótese de crime sexual, mas não anula a possibilidade de participação dele no crime”, explicou. Os laudos do exame de residuograma de chumbo feito com amostras colhidas nas mãos dos dois ex-namorados da vítima também deram negativo.

Com os resultados das provas técnicas, estão livres de acusação no crime os ex-namorados e o padrasto de Rebecca. A polícia trabalha, agora, com duas linhas de investigação. Mais de 20 pessoas já prestaram depoimento ou declarações sobre o caso. O volume do inquérito policial já ultrapassa as 180 páginas e deve ser concluído em uma semana, podendo o prazo de conclusão ser prorrogado por mais 30 dias.

Imagem

Jornal da Paraíba

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