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COTIDIANO

Manuscritos de atirador mostram fixação por terrorismo

Polícia diz que não vai investigar possível ligação com extremistas. ‘Fantástico’ teve acesso a documentos encontrados na casa do criminoso.

Publicado em 11/04/2011 às 7:03

Do G1

Livros espalhados sobre a cama estão entre as cenas que chamaram a atenção dos peritos que entraram na casa do atirador Wellington Menezes de Oliveira na quinta-feira (7), dia em que ele matou 12 crianças em uma escola em Realengo. São volumes como "Estudo perspicaz das escrituras", "Anuário das testemunhas de Jeová", "O segredo de uma família feliz" e "Tradução das escrituras sagradas".

Assista e leia matéria completa

Para Paulo José Tapajós, professor de teologia da PUC do Rio de Janeiro, não são obras que permitem um estudo profundo de religiões. “Você não vai encontrar nesses livros um lado mais radical, um lado mais fundamentalista, pode até encontrar, mas de uma forma muito subliminar", explica.

O “Fantástico” teve acesso a manuscritos encontrados na casa do assassino. Há um exercício de inglês, anotações soltas, e o principal deles: uma espécie de carta - aparentemente dirigida a uma mulher, escrita provavelmente antes da morte da mãe, há dois anos.

Há muitas referências religiosas e sinais de tendências suicidas: "Os prazeres e o reconhecimento deste mundo são coisas passageiras e o que importa é ser reconhecido por Deus, porque não será com as pessoas limitadas desse mundo que viverei eternamente e sim com Deus".

Wellington é de uma família de testemunhas de Jeová, e critica os pais por não seguirem os preceitos da religião estritamente: "Meus pais têm fé em Jeová, mas deixam de cumprir com as exigências da congregação”. Ele relata sua rotina: "Infelizmente tenho que dividir meu tempo com tarefas de colégios, limpeza da casa, e ir à igreja das testemunhas de Jeová".

Em nota, a liderança das testemunhas de Jeová no Rio de Janeiro diz que "o homem que cometeu os crimes bárbaros na Escola Municipal Tasso da Silveira não era membro da religião das testemunhas de Jeová". E expressa "solidariedade às famílias das vítimas".

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Jornal da Paraíba

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