COTIDIANO
Maranhão diz que federalização da UEPB é mentira de adversários
Candidato afirmou que nunca fez tal proposta e que esta seria um assunto que só pode ser discutido pela própria instituição. Ele ainda falou sobre segurança e concurso público.
Publicado em 15/09/2010 às 12:30 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:34
Maurício Melo
O governador José Maranhão (PMDB) voltou atrás e negou que tenha proposto a federalização da Universidade Estadual da Paraíba nesta quarta-feira (15), no segundo ciclo de entrevistas com candidatos ao Governo que teve início na última segunda-feira nas TVs Cabo Branco e Paraíba. Ele, que é candidato à reeleição, falou ainda sobre segurança e concurso público.
No momento mais polêmico da entrevista, o candidato afirmou que nunca fez tal proposta e que esta seria uma mentira criada por seus adversário. Isto esquecendo a entrevista que havia concedido na Associação Comercial de Campina Grande (ACCG) no último dia 24. Hoje, Maranhão disse apenas que só cabe à instituição fazer este tipo de discussão e que a parte dele é fazer investimento na UEPB.
"Além dos vários investimentos, estamos criando cursos no interior, concluindo obras que estavam paradas há seis anos. Escolas técnicas e profissionalizantes estão sendo construídas. Além disso, enquanto senador colaborei muito com a interiorização das universidades federais de Campina Grande e da Paraíba", garantiu.
Sobre violência, o governador disse que tem conhecimento e que tem tratado o assunto. "Não compactuamos com esta violência crescente. Somos o governo que mais investiu em segurança nos últimos anos. Aumentamos o efetivo, compramos veículos, investimos em informatização e capacitação da Polícia. Criamos a Polícia Rodoviária da Paraíba e a delegacia comunitária."
Mas considerou esta uma questão nacional que teria foi piorada pelos baixos investimentos locais nos últimos anos. "A violência cresce na Paraíba, em Pernambuco, no Rio Grande do Norte e em todo o Brasil", disse. Para ajudar a diminuí-la, Maranhão disse que além dos investimentos passou a botar os policiais para trabalhar no segundo dia de folga de forma remunerada. "Resolvemos dois problemas. Aumentamos o efetivo nas ruas e a renda dos policiais."
Quando o assunto era concurso público, o governador misturou com o tema anterior e disse que seu governo já convocou muitos policiais concursados para fazer exames e curso. E prometeu: "vamos continuar aumentando o efetivo da Polícia."
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