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COTIDIANO

Marcos Souto recorre e tenta barrar vacância do cargo de desembargador

Desembargador Marcos Souto Maior entrou com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça da Paraíba contra os atos assinados presidente do TJ.

Publicado em 23/07/2009 às 18:07 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:39

Phelipe Caldas

O desembargador Marcos Souto Maior entrou na tarde desta quinta-feira (23) com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça da Paraíba contra os atos assinados pelo desembargador-presidente Luiz Sílvio Ramalho Júnior, que na última terça-feira (21) negou a aposentadoria pedida por Souto Maior e ainda determinou a vacância de seu cargo no TJ. Marcos Souto Maior vai tentar agora rever as duas decisões.

O processo já andou no TJ e a relatora é a desembargadora Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti. Ela é esposa do governador José Maranhão (PMDB), que por sua vez tem Raquel Souto Maior como secretária executiva de Juventude, Esporte e Lazer. Esta vem a ser filha de Marcos Souto Maior.

O advogado Valter Agra, que responde pela defesa de Marcos Souto Maior, é taxativo ao dizer que os atos de Luiz Sílvio Ramalho são irregulares. Sobre o pedido de aposentadoria negado, Valter Agra explicou que o Conselho Nacional de Justiça alegou no passado que Marcos Souto Maior não poderia se aposentar porque ele respondia a alguns processos administrativos. Agra, contudo, explica que todos estes processos já foram arquivados. “Se já existiu algum empecilho para sua aposentadoria, ele já não existe mais”, garantiu.

Já em relação à vacância do cargo, Valter Agra diz que não houve processo administrativo nem existe pré-requisito legal no caso. Depois, ele explica que jamais uma decisão como aquela poderia ser monocrática, mas sim deveria ser levada para análise do pleno.

Ainda sobre a vacância do cargo, o advogado destaca que Souto Maior foi colocado em “disponibilidade”, o que significa dizer que ele ainda é desembargador apesar de ficar afastado da função.

“Basta dizer que o Tribunal de Justiça não pode pagar o salário de 20 desembargadores, quando só existe vaga para 19. Então se ele ainda é desembargador, mesmo estando em disponibilidade, um outro não poderia nunca ser convocado”, defende.

O recurso de Marcos Souto Maior afeta diretamente a convocação por parte da Ordem dos Advogados do Brasil para a escolha por parte dos advogados do novo desembargador. Isto porque, se o ato de vacância do cargo for revogada, a eleição será cancelada.

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Jornal da Paraíba

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