COTIDIANO
Máscara e distanciamento são eficazes contra novas variantes, declara Beltrammi
Coronavírus se multiplica mais rápido dentro do organismo, ficando mais disponível no nariz e na boca.
Publicado em 02/03/2021 às 9:17 | Atualizado em 02/03/2021 às 13:27
Adultos infectados pela variante brasileira P.1 do coronavírus, identificada primeiro no Amazonas, têm uma carga viral – quantidade de vírus no corpo – dez vezes maior do que adultos infectados por outras "versões" do vírus, de acordo com um estudo da Fiocruz. O secretário executivo de Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, declarou que, mesmo as novas cepas sendo mais agressivas, o distanciamento social e o uso da máscara continuam com a mesma efetividade.
Uma maior carga viral contribui para que a variante se espalhe mais rápido. A "variante amazônica" já circula por João Pessoa e, ao ter contato com ela, o vírus se multiplica mais rápido dentro do organismo, ficando mais disponível na região do nariz e da boca.
De acordo com Daniel Beltrammi, a Paraíba detectou a circulação da nova cepa no dia 6 de janeiro de 2021, após uma parceria do Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacen-PB) com a Fiocruz.
Um pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) identificou que a nova cepa (chamada de P.1) foi gerada por conta da maior circulação de pessoas durante as festas de fim de ano, e pela volta às aulas, que também aumentou a circulação. O Amazonas foi o primeiro estado do País a retomar aulas presenciais no ano passado.
Embora ela seja mais transmissível, tendo em vista que o vírus se multiplica, Daniel Beltrammi destaca a importância das medidas preventivas já tomadas anteriormente.
"Todas as medidas que já conhecemos - uso de máscara, higiene das mãos e distanciamento social - não perderam a efetividade. A nova variante não passa das máscaras", explica.
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