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COTIDIANO

Médico depõe e MP ouve diretores de hospitais públicos em Campina

Médico acusado de cobrar por cirurgias que eram garantidas pelo SUS se entregou ontem à polícia. Promotoria da Saúde apura caso junto às diretorias de hospitais.

Publicado em 15/03/2011 às 12:09

Karoline Zilah
Com informações da TV Paraíba

O médico ortopedista Godofredo Borborema, acusado de cobrar dinheiro de pacientes para agilizar cirurgias pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), prestou depoimento na manhã desta terça-feira (15) na Central de Polícia, em Campina Grande. Ele foi alvo de um mandado de prisão expedido na segunda-feira pela Justiça, mas só se apresentou à noite.

Ele dormiu em uma cela especial na carceragem do 2º Batalhão da Polícia Militar, e agora responde a um interrogatório a portas fechadas, sem o acesso da imprensa.

Também nesta manhã, o Ministério Público Estadual em Campina Grande tem uma série de audiências com diretores dos hospitais públicos onde o esquema acontecia. O objetivo é verificar se eles tinham conhecido dos atos ilegais praticados nas unidades hospitalares e cobrar providências para reprimir o esquema.

Participam das reuniões a curadora de Saúde de Campina Grande, promotora Adriana Amorim, e o promotor Herbert Vitório, representante do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público.

Acusações

Cinco pessoas foram alvos de mandados de prisão na Operação Hipócrates. Dentre elas, estão detidos o médico Godofredo Borborema e o despachante José Ismar de Lima, que trabalhava com o seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). Estão foragidas a técnica de enfermagem Maria José Jordão, de 32 anos; a recepcionista do hospital Pedro I Eliane Dantas e o motorista do médico, José de Anchieta Pessoa de Oliveira, 50 anos

Eles são acusados do crime de concussão, ou seja, extorsão cometida por um funcionário público. Eles também podem ser acusados do crime de formação de quadrilha. A prisão temporária corresponde a cinco dias de reclusão, prorrogáveis por mais cinco.

Durante as investigações, o Ministério Público e a Polícia Civil apuraram que o grupo atuava fraudando o seguro DPVAT e convencendo pacientes a pagarem para que o médico agilizasse a realização de suas cirurgias pelo SUS. Além disso, os pacientes seriam induzidos a adquirir produtos ortopédicos para suas reabilitações na loja do médico Godofredo Borborema.

Imagem

Jornal da Paraíba

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