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COTIDIANO

Médico procurado por extorsão se entrega à Polícia em Campina

Godofredo Borborema se entregou na noite desta segunda-feira (14) à polícia. Ele é um dos acusados de participar de uma máfia que cobrava por procedimentos pagos pelo SUS.

Publicado em 14/03/2011 às 21:19

Da Redação

O médico ortopedista Godofredo Borborema, flagrado pela TV Paraíba e denunciado na semana passada por cobrar para que pacientes 'furassem' filas de cirurgias do Sistema Único de Saúde (SUS) se entregou à polícia na noite desta segunda-feira (14) depois que ficou sabendo que o Ministério Público e a Polícia Civil estavam a sua procura.

A Polícia Civil esteve na casa de Godofredo para prendê-lo e executar mandados de busca e apreensão. Foram apreendidos documentos e computadores, mas o médico que já cumpre pena pelo mesmo crime, não foi encontrado.

Em uma coletiva de imprensa hoje pela manhã, os representantes do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil revelaram que o esquema de 'venda' de cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em hospitais públicos de Campina Grande tinha a participação de um funcionário do seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT).

Reveja imagens de negociações

A operação intitulada Hipócrates, alusão ao grego pai da Medicina, tinha como objetivo o cumprimento de cinco mandados de prisão temporária. Até o momento, apenas o despachante do DPVAT, José Ismar de Lima, foi detido e está na Central de Polícia. A técnica de enfermagem Maria José, uma atendente e o motorista do médico estão sendo procurados.

Eles são acusados do crime de concussão, ou seja, extorsão cometida por um funcionário público. Eles também podem ser acusados do crime de formação de quadrilha. A prisão temporária corresponde a cinco dias de reclusão, prorrogáveis por mais cinco.

De acordo com Otávio Paulo Neto do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), José Ismar foi preso na sua casa no bairro do Cruzeiro. Ele está sendo acusado de facilitar a retirada do benefício do DPVAT e ainda de receber uma comissão pelo serviço. Após ter acesso ao seguro, o cliente usava a quantia para pagar as cirurgias.

Imagem

Jornal da Paraíba

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