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COTIDIANO

Melhor Orquestra Sinfônica da PB foi com Burity governador

Publicado em 26/11/2018 às 5:32 | Atualizado em 30/08/2021 às 23:37


				
					Melhor Orquestra Sinfônica da PB foi com Burity governador

O primeiro concerto da Orquestra Sinfônica da Paraíba foi no dia 29 de maio de 1946.

O lugar: Cine Plaza, no centro de João Pessoa.

O maestro: Francisco Picado, o tenente Picado.

Cresci vendo a foto daquele concerto inaugural na parede da casa do meu avô materno. É que minha tia Ofélia tocava violino na orquestra.

A orquestra do tempo do tenente Picado era uma reunião de músicos amadores.

A profissionalização só se deu mais de três décadas depois, no primeiro governo de Tarcísio Burity. E quem tornou isso possível foi a parceria do Estado com a Universidade Federal da Paraíba.

Se é verdade que faltou a Burity deixar garantias para que a orquestra funcionasse muito bem com ele fora do governo, é verdade também que, com Burity, a OSPB viveu seus melhores momentos. E, sem ele, nunca mais foi a mesma.

Burity amava e conhecia profundamente a música erudita. Sabia, em todas as suas dimensões, o real significado que uma orquestra sinfônica tem.

Na segunda metade da década de 1980, sob a direção artística e regência do maestro Eleazar de Carvalho, a OSPB foi colocada no nível das melhores orquestras sinfônicas do país.

Quem viu a orquestra executando Also Sprach Zarathustra sob a batuta de Eleazar sabe do que estou falando.


				
					Melhor Orquestra Sinfônica da PB foi com Burity governador

Burity governou a Paraíba por duas vezes.

Não custa reconhecer que os governadores que o sucederam (Wilson Braga na primeira vez, Ronaldo Cunha Lima na segunda) não deram à orquestra o tratamento que ela merecia.

Se quisermos um exemplo recente, Ricardo Coutinho, em sua primeira gestão, cometeu o erro de entregar a sinfônica a João Linhares. O talento musical de Linhares não o credenciava ao posto.

Orquestra sinfônica é um organismo muito complexo.

Misturar música sinfônica com canção popular pode ser muito bom, mas é preciso não banalizar a coisa.

Levar música sinfônica ao povo também pode ser muito bom, mas não é necessário abrir mão do repertório erudito, como se o povo fosse incapaz de gostar dele.

Escrevo sobre a OSPB por causa de um livro que estou lendo:

Orquestra Sinfônica da Paraíba: trajetória artística e dimensões socioculturais é o seu título

O autor: Eduardo de Oliveira Nóbrega.

O livro é resultado de uma pesquisa de Eduardo, credenciado pela experiência como músico da orquestra, regente de corais e pelo currículo acadêmico.

A publicação, que faz parte da Coleção Humanidades, da Editora Universitária (UFPB), se debruça sobre toda a trajetória da Orquestra Sinfônica da Paraíba.

Imagem

Silvio Osias

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