COTIDIANO
Membro da Al-Qaeda é preso em Campina
Polícia Civil prende homem suspeito de pelo menos dez homicídios na região metropolitana de João Pessoa.
Publicado em 13/06/2012 às 6:00
A Polícia Civil prendeu na última segunda-feira, no bairro da Conceição, em Campina Grande, um homem suspeito de ter praticado pelo menos dez homicídios na Região Metropolitana de João Pessoa. Deste total, em cinco inquéritos ele já foi indiciado como autor dos assassinatos. Carlos Antão de Albuquerque Júnior, de 33 anos, conhecido por ‘Dedo de Ouro’ ou ‘Júnior Parafiat’ é apontado pela polícia como sendo de altíssima periculosidade e integrante de um grupo de executores da facção ‘Al-Qaeda’.
Somente na manhã de ontem o suspeito foi interrogado em quatro inquéritos distintos e segundo o delegado Wagner Dorta, gerente executivo de Polícia Civil Metropolitana, ele possuía dois mandados de prisão em aberto. O suspeito era investigado há vários meses pela Delegacia de Homicídios da capital.
Em conjunto com a Delegacia de Roubos e Furtos, a prisão foi efetuada quando o suspeito se encontrava com a esposa em uma borracharia, trocando o pneu de sua motocicleta. De acordo com o delegado Wagner Dorta, o suspeito agia em parceria com o líder da facção ‘Al-Qaeda’, o traficante André Quirino, o ‘Fão’, que se encontra detido em um presídio federal no estado de Rondônia.
“Ele é membro de uma perigosa facção, acusado de vários homicídios. Em 2008 em conjunto com André Quirino e Robson Machado eles invadiram uma residência no bairro de Mangabeira, assassinaram duas pessoas e feriram outras duas. Ele chegou anunciando que era da polícia e esse foi um crime que chocou bastante a comunidade local,” afirmou Wagner Dorta.
O delegado Marcos Paulo Vilela, titular da Delegacia de Homicídios, afirmou que as investigações ainda estão em curso.
A princípio a preocupação da polícia tem sido identificar a autoria dos crimes e logo após serão identificadas as motivações para cada assassinato, porém o delegado adiantou que a motivação maior seria rivalidade entre facções e dívidas de drogas, principalmente o crack.
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